Após sete semanas de discussões, a Nissan e a Honda, pertencentes ao japão, não conseguem chegar acordo, para fusão das duas marcas e fortalecer o seu posicionamento no mercado automóvel, de modo a superar na concorrência os fabricantes chineses de veículos elétricos (EV).
As negociações que começaram em dezembro do ano passado, previa-se o seu fim ainda este ano, para que a partir de 2026, iniciasse a execução dos projectos.
De acordo informações, um dos principais pontos de discórdia tem a ver com a proposta da Honda (segunda maior montadora do Japão), em tornar a Nissan uma subsidiária, com a compra das suas acções, decisão não aceite pelos responsáveis, a pesar da crise interna que enfrenta.
O momento difícil da Nissan, tem levado aos responsáveis da empresa a mudar de estratégias com vista a reversão do quadro, tendo nos últimos tempos, se verificado a redução de cerca de 9 mil empregos, diminuição da capacidade de produção em 20 por cento, reestruturação da liderança e corte de 50 por cento no salário do CEO, bem como a revisão da previsão de lucro anual, reduzindo-a em 70 por cento.
Especialistas no mercado automóvel, afirmam que actualmente, quer seja a Honda, como a Nissan, têm dificuldades para competir individualmente contra as fabricantes dos Estados Unidos da América e da China, por isso, previam que a junção poderia minimizar a disparidade, a pesar de reconhecerem ser difícil nesta altura.
Há previsões que até junho, as duas fabricantes podem chegar acordo para operarem juntas em 2026, pese embora haja crise nas negociações.
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