MC Trufafa escapa da morte

POR SE ESCLARECER TENTATIVA DE ASSASSINATO DO MÚSICO MOÇAMBICANO E APOIANTE DE VENÂNCIO MONDLANE

O músico Joel Amaral, conhecido por MC Trufafa, foi baleado este domingo, 13, no bairro Cualane, na cidade de Quelimane, província de Zambézia, em Moçambique, por indivíduos desconhecidos, um acto que está a gerar indignação e caracterizado por Venâncio Mondlane como um caso de intolerância política.

Considerado como um dos  principais mobilizadores do político Venâncio Mondlane, MC Trufafa, após ser baleado com três tiros, dos quais dois atingiram os membros inferiores e um na região da cabeça, foi prontamente socorrido numa das unidades hospitalares e os exames confirmaram uma lesão no couro cabeludo.

A equipa médica do hospital onde foi atendido, esclareceu esta segunda-feira, 14, que a bala não atingiu o crânio e nesta altura está a recuperar satisfatoriamente.

Tão logo soube do ocorrido, o ex-candidato presidencial, sem rodeios, afirmou não restam dúvidas que a acção levada acabo, trata-se de intolerância política, que visava silenciar um dos moçambicanos que luta para o progresso deste país.

" É inaceitável que a violência e a perseguição se tornem parte da realidade de qualquer moçambicano, especialmente daqueles que se dedicam a promover a paz, igualdade e a Justiça", repudiou, tendo chamado atenção, que não se pode falar de unidade nacional perante o quadro de perseguição dos seus seguidores.

O ex-candidato presidencial das eleições realizadas em outubro de 2024, recomendou unidade por parte dos moçambicanos, com vista a pôr fim a violência e “opressão, no país, de modo que se tenha um território onde todos possam viver em segurança e dignidade.  

O músico Joel Amaral, conhecido por MC Trufafa,  é o autor de várias músicas que foram usadas na campanha eleitoral do poder local realizadas em 2023 e mais recentemente nas eleições presidenciais de 2024.

Referir que no ano passado, o advogado Elvino Dias, assessor jurídico do político e Paulo Cuambe, mandatário do partido PODEMOS, foram assassinados com disparos de metralhadora, na noite de 18 de outubro, nove dias depois das eleições, cujos autores continuam em parte incerta.

Daniel Chapo considera tentativa de assassinato ao músico Joel,  como uma afronta à democracia de moçambique

O presidente da República de Moçambique, considerou a tentativa de assassinato ao músico MC Trufafa, como um acto de “violência gratuita”.  

Daniel Chapo declarou que acção não deve ser vista somente como um ataque contra um cidadão que contribui com o seu saber e dedicação ao progresso do país, “mas também uma afronta à democracia e aos princípios do Estado de direito, que todos devemos proteger".

O político que dirige o país a sensivelmente três meses, exortou as autoridades policiais de modo a investigarem e esclarecem o caso, para que os seus responsáveis sejam responsabilizados.

Em caso de existir mais mortes Venâncio Mondlane promete lançar protestos superiores ao que já existiu

Depois do assassinato de 47 coordenadores do seu projecto político, cujas provas diz ter remetido na Procuradoria Geral da República (PGR) e com o mais recente episódio, promete levar a população as ruas, se por ventura existir novamente homicídio contra um dos seus apoiantes.  

Venâncio Mondlane esclareceu que foi convencido a dar as mãos ao presidente da República de Moçambique, com promessas de que, já não haveria sequestros, raptos e mortes de seus apoiantes.

“Queremos avisar ao presidente (…), que esta é a última chance que eles têm. Esta vida que eles tentaram tirar e não conseguiram, a próxima vida que eles tentarem retirar, vamos acionar o Turbo V24 Ultra”, avisou e alertou que será superior em relação ao que já ocorreu neste território, com promessas de multiplicar por cem.

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Redacção Ponto de Situação

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