ESCURIDÃO

O DESAFIO DE CAMINHAR ÀS NOITES NA RUA PRINCIPAL DA PRAÇA NOVA DO CATINTON

A escuridão é uma realidade no perímetro do primeiro ao terceiro portão do mercado 1º de Agosto, vulgo Praça Nova, local onde a perigosidade de se caminhar no período nocturno é notório.

Depois dos relatos, relativamente a esta questão, fiz um exercício de lá passar, para testemunhar a veracidade da informação. Caminhei de noite naquela periferia e pude observar, inclusive ausência de lâmpadas em alguns armazéns, noutros, os seus responsáveis optaram em manter desligadas. Tem estabelecimentos comerciais, cuja iluminação é fraca, dada ao tipo “de luzes,” existentes.

No exterior do mercado, concretamente naquele perímetro, não observei lâmpadas, nem as autoridades apostaram na iluminação pública naquela rua, do bairro Antonov-57, conhecido por Catinton, afecto ao município da Maianga, em Luanda.

A zona fica às escuras, ao ponto de quem passa por lá, particularmente quando a movimentação é reduzida, sentir-se inseguro.

Entre os armazéns, até bem perto das 22h00, observa-se ainda a presença de pessoas que vendem na rua, naquela escuridão, onde o indivíduo consegue notar a presença dos comerciantes de medicamentos, alimentos e outros negócios, fruto das lanternas que usam ou ainda, pela forma como anunciam os seus produtos com recurso ao “som natural” ou uso de “megafones.”

“Aproveite agora, estou a sardar [gíria usada em Angola, por alguns comerciantes para dizer que o negócio está em promoção], compra, minha mana, não deixe que em casa falte fósforo, sal, tomate, cebola…, porque a vizinha fala mal. Compra já! Está bem barato. É preço da Igreja.” É desta forma que muitos aproveitam para convencer os compradores.

Naquela zona, vários cidadãos já sofreram assaltos ou "escaparam" da acção dos amigos do “alheio.”

Recentemente, soube que alguém foi surpreendido por volta das 22h00, por um indivíduo, com arma branca (faca), quando caminhava nas imediações, altura em que saia do serviço. O indivíduo apontou-o com uma faca de cozinha, logo na zona do abdômen e foi revistado pelo marginal e depois o malfeitor colocou-se em fuga. O facto aconteceu concretamente, ao lado do armazém que está rentinho a curva, da rua que dá acesso ao rio Cambamba, chamado por muitos por “rio Catinton.”

Infelizmente, a polícia raramente se encontra naquele perímetro, pôs, concentra-se geralmente, nas imediações do portão azul, na zona do Tony Amado, junto a unidade militar e na entrada do bairro, para quem vai a estrada principal da Avenida 21 de Janeiro. Normalmente, nos locais onde a clareza é uma realidade.

Um outro problema, de noite, pese embora haja fraca iluminação, muitos motoqueiros, excedem a velocidade e quem por lá passa, se não tiver cuidado ou atenção redobrada, pode ser atropelado.

Pelas informações que recebi, naquela rua, vários acidentes têm ocorrido, por isso, fica o apelo, no sentido de optarem por uma condução na defensiva.

Em suma, auguro que haja iluminação pública, pois, há cidadãos que percorrem diariamente a zona, muito frequentada semanalmente. Outrossim, que os responsáveis dos armazéns, possam colocar lâmpadas nos seus estabelecimentos, para melhoria a imagem da rua e o mesmo solicito administração do mercado local.

Redacção Ponto de Situação

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