Foto:Leal Mundunde

MORADORES DA VIDA PACÍFICA QUEIXAM-SE DA DIFICULDADE DE ACESSO AO LÍQUIDO PRECIOSO

Os residentes da Vida Pacífica, no Zango 0, queixam-se da falha constante do líquido precioso na zona, um problema que perdura a cerca de 1 ano e solicitam a intervenção das autoridades competentes para a reversão do panorama.

Por: Angelino Katchama

Localizado na província do Icolo e Bengo, os residentes lamuriam a dificuldade para se ter acesso de água na referida circunscrição, sendo obrigados a percorrer longas distâncias em busca do “bem vida” ou dependerem dos motoqueiros, com custos que podem rondar até 500 kwanzas cada bidão, caso esteja difícil. 

Segundo o cidadão identificado por Baptista, normalmente quando não jorra água nos apartamentos, cada bidão de 20 litros podem adquirir a 200kz, preço dado pelos jovens “motoqueiros”, situação essa que continua a provocar descontentamento aos residentes da área.

O mesmo avançou que muitos apartamentos podem ficar até um mês sem verem a cor do liquido precioso a jorrar nas suas residências, pelo que a dependência é nos kupapatas (motorizadas de três rodas).

De acordo com o jovem Vavá, as dificuldades para se ter acesso a água, é cada vez maior. Questionado sobre o tempo em que enfrentam o problema, avançou que perdura 1 ano, facto corroborado por uma outra habitante, que optou o anonimato. 

A mesma descreveu que o problema se agudizou este ano. A cidadã acrescenta que é muito cansativo subir pelas escadas com água na cabeça ou nas mãos no caso dos homens.

“Eu olho as senhoras que trabalham nas casas sofrem bastante”, disse.

Rosa, é outra cidadã que mostrou descontentamento pelo que passam muitos dos seus vizinhos, por revelar que há apartamentos que não enfrentam esta realidade, no caso específico do seu.  

“Esta é uma situação antiga, porém, continua até ao momento, é muito triste”, lamentou a jovem.

Segundo informações, que o Ponto de Situação teve acesso nesta quarta-feira, 7, os preços do bidão de água de 20 litros são variáveis de acordo a procura e os dias de semanas.

“Nós sofremos muito por falta de água. Peço a EPAL que ajude a trazer água mais próximo de nós”, acresceu uma das moradoras.

 Os moradores disseram que no perímetro há um chafariz, onde muitas vezes retiram água, sempre que em alguns apartamentos não esteja a jorrar, mas nem sempre conseguem, pelo que percorrem a zona da Favela, uma zona distante do território.    

Vida Pacífica

Redacção Ponto de Situação

comentário como:

comentário (0)