MOÇAMBIQUE

PGR COLOCA RESTRIÇÕES A VENÂNCIO MONDLANE

O político moçambicano, Venâncio Mondlane está proibido de ausentar-se de casa por cinco dias, sem que informe a Procuradoria Geral da República (PGR).

Ouvido esta terça-feira, 11, sob um forte cordão de segurança, com intuito de responder as várias acusações que pesam sobre si, o político recebeu apoio de populares que o aguardaram quase 10 horas, na parte exterior.

No final da tarde, Venâncio Mondlane deu a conhecer que lhe foi aplicado o termo de identidade e residência, isto é, não pode deixar o espaço em que mora,  por um período de cinco dias, sem que dê a conhecer a PGR.

"Foi-me feita uma saraivada de perguntas que justificou este tempo todo. São perguntas que têm a ver com a promoção das manifestações, a incitação à violência, os prejuízos à economia. Eu respondi essas perguntas sem saber exactamente de que crime sou acusado", declarou.

“A tipologia do crime ainda não conheço", reafirmou.

Aos jornalistas, disse ter imputado responsabilidades a polícia, sobre aos incidentes que se verificaram no período pós-eleitoral. Venâncio Mondlane garante ter provas suficientes de que os agentes da polícia sejam os reais culpados dos danos ao bem público e ao roubo que se verificou em vários locais.

“A Polícia da República de Moçambique, com agentes qualificados e bem treinados, fez vandalização de armazéns, de lojas e de empreendimentos, e depois convocaram a população faminta para fazer o saque”, reforçou.

Perante os incidentes, desafia este órgão que vela pela legalidade, a investigar o antigo comandante-geral da Polícia da República de Moçambique, Bernardino Rafael, por considerar ser o principal culpado do que ocorreu.

O político disse estar insatisfeito com alegada parcialidade da PRG, que até ao momento não deu parecer as queixas que remeteu algum tempo, sobre violência policial contra os cidadãos. Algumas das vítimas, de acordo com Venâncio Mondlane, perderam a vida e outras encontram-se em estado grave.

O autoproclamado presidente do povo assegurou que a Procuradoria Geral da República, prometeu explicar detalhadamente os processos que deu entrada neste órgão ao longo dos meses, para tal, tem deverá remeter as cópias do dossier para a sua efectivação.

     "É permitida a entrada em casa do arguido ou em qualquer lugar não acessível ao público         

Redacção Ponto de Situação

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