SECRETÁRIO GERAL DA ONU PREOCUPADO COM INTIMIDAÇÃO E ASSASSINATO DE JORNALISTAS

O Secretário Geral das Nações Unidas, António Guterres afirmou que os jornalistas continuam a ser alvos de ataques, detenções, censura, intimidação, violência e até morte, simplesmente por desenvolverem o seu trabalho.

A Organização das Nações Unidas celebra este sábado, 3 de Maio, o dia Mundial da Liberdade de Imprensa, uma data proclamada pela Assembleia Geral da ONU em 20 Dezembro de 1993, com objectivo de alertar sobre os crimes cometidos contra os jornalistas.

Em torno da data, o Secretário Geral da organização, António Guterres declarou que o jornalismo livre e independente é um bem público essencial.

Segundo Guterres, a liberdade das pessoas depende da liberdade de imprensa e quando o jornalismo é independente, serve de base para prestação de contas, justiça, igualdade e direitos humanos.

O líder das Nações Unidas garantiu que a falta de liberdade para os profissionais da Comunicação Social, em exercerem seu trabalho representa uma perda para toda a sociedade. Paralelamente, destaca que os jornalistas no exercício da profissão continuam a ser alvos de ataques, detenções, censura, intimidação, violência e inclusive de morte.

O tema deste ano “é o impacto da inteligência artificial sobre a liberdade de imprensa e a média”.

Para António Guterres, a inteligência artificial (IA), pode apoiar a liberdade de expressão, ou sufocá-la.

Segundo a Federação Internacional de Jornalistas (IFJ), no ano passado 104 jornalistas foram assassinados a nível mundial.

A organização internacional “Jornalistas sem fronteiras” coloca a Noruega em 1º lugar no Ranking Mundial de Liberdade de Imprensa com 92,31 pontos e a Síria em 177º lugar com15,82 pontos. Angola encontra-se em 100º lugar com 52,67 pontos.