PRESIDENTE DO TOGO PRESTES A SER CONFIRMADO COMO MEDIADOR DO CONFLITO NA RDC

O presidente Faure Essozimna Gnassingbé, do Togo, poderá substituir o líder angolano, no processo de mediação do conflito no Leste do Congo, para ajudar a pôr fim ao confronto que envolve o governo  da RDC e o grupo armado do M23, apoiado pelo Ruanda.

A proposta é da Mesa da Assembleia da União Africana, que esteve reunida este sábado, 5, sob presidência do líder desta organização continental, João Lourenço.
 
Durante o encontro, o também presidente de Angola, destacou a  deterioração da  situação humanitária no leste da República Democrática do Congo, que afecta fundamental civis.

Durante o encontro, o presidente da União Africana, formalizou a  intenção de renunciar a missão de  Mediador do conflito entre a RDC  e o grupo armado do M23, que conta com o suporte do  Ruanda.

O encontro virtual ficou marcado com a  proposta de João Lourenço, que indicou  Faure Essozimna Gnassingbé, Presidente do Togo,  para assumir o papel de mediador, cuja confirmação poderá acontecer nos próximos encontros desta organização africana.

"As consultas preliminares com o Presidente
Gnassingbé produziram uma resposta positiva, dependente da concordância formal da Assembleia de Chefes de Estado e de Governo", lê-se no comunicado que a Redacção do Ponto de Situação teve acesso,na noite deste sábado, 5.
 
 A reunião da Mesa da Assembleia da União Africana, contou com a participação dos presidentes do Gana,  Mauritânia e Burundi. 

Estiveram ainda presente, o Embaixador Mahmoud Thabit Kombo, o ministro das Relações Exteriores e Cooperação da África Oriental  da Tanzânia e Mahmoud Ali Youssouf, presidente da Comissão da União Africana.