Presidente concede indulto a 150 condenados

JORNALISTA CARLOS ALBERTO À CAMINHO DO CONVÍVIO FAMILIAR

Na cadeia desde 2023, o jornalista Carlos Alberto faz parte do grupo de 150 reclusos que beneficiam de indulto presidencial, que a partir da próxima segunda-feira, 14, poderão estar em liberdade.

A cumprir uma pena de dois anos, por difamação, denúncia caluniosa e abuso da liberdade de imprensa, num processo que teve como queixoso o vice-procurador-geral da República, fruto de uma matéria vinculada em 2021, no portal “A Denúncia”.

A reportagem dava conta que Mota Liz, estava ligada a uma associação de indivíduos que se dedicava à usurpação de terras, tráfico de influência e abuso de poder.

O jornalista foi condenado, em 2023, cuja pena numa primeira fase foi suspensa e com obrigações de pedido desculpas públicas ao Procurador no prazo de 60 dias, mas não aconteceu, por isso, ocorreu em seguida um mandado de detenção, que o levou a cadeia.

Neste processo, Carlos Alberto foi condenado a pagar 100 milhões de kwanzas ao ofendido.

Esta sexta-feira, 11, o Presidente da República, João Lourenço concedeu indulto a 150 condenados, uma medida enquadrada nos festejos dos 50 anos da independência e do dia da Paz e Reconciliação Nacional.

Uma nota da Presidência da República, em posse do Portal Ponto de Situação, esclarece que os 150 cidadãos vão beneficiar de indulto, após o cumprimento da metade da pena, do bom comportamento e da ausência de “perigosidade social resultante da restituição à liberdade dos condenados”.

 A nível da província do Bengo está contemplados seis reclusos, Benguela conta com 15, Bié com sete, Cabinda recebe o indulto quatro cidadãos, Cuanza-Norte (sete), Cuanza-Sul (nove), Cubango (quatro), Cunene (seis), Huambo (sete), Huíla (13), Luanda (20), Lunda-Norte (sete), Namibe (sete), Uíge (seis) e Zaire (seis).  

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Redacção Ponto de Situação

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