Depois da Presidência da República anunciar encontro

AUSÊNCIA DO M23 EM LUANDA LEVA ADIAÇÃO DAS NEGOCIAÇÕES COM GOVERNO CONGOLÊS

A delegação do M23 não compareceu esta terça-feira, 18, em Luanda, onde teria um encontro com o governo congolês, sob mediação de Angola, para se discutir os caminhos de um possível acordo entre as partes, para se pôr fim ao conflito na República Democrática do Congo.

Conforme informações postas a circular, que indicavam a possível ausência do M23, no final do dia, o Ministério das Relações Exteriores veio a público confirmar a veracidade do facto.  

“Por motivos e circunstâncias de força maior, não foi possível a realização, esta terça-feira, 18 de Março, em Luanda, do encontro programado entre o Governo da República Democrática do Congo (RDC) e o Movimento Março 23 (M23),” esclareceu o Ministério das Relações Exteriores, em nota que o Ponto de Situação teve acesso.

Segundo o documento, o Governo de Angola, na qualidade de Mediador, continua a trabalhar de modo a que a reunião, possa ter lugar em outra altura e reafirma que o  diálogo é a única solução “duradoura para a pacificação no Leste da República Democrática do Congo”.

A delegação composta pelos membros do governo deste país que se encontra em conflito, com o M23, que conta com o apoio do Ruanda, chegou na segunda-feira, na capital angolana, pronta para sentar a mesma mesa com a outra parte.

Horas depois, apuramos que os representantes do Movimento 23 de Março, previsto inicialmente para chegarem no território nacional, na segunda-feira, 17, por razões técnicas, estariam somente em Luanda, nas primeiras horas de terça-feira, para as negociações, cujas condições estavam criadas.

Este dado, contrariava um documento postos a circular, atribuído ao M23, que anunciava ausência.

Recordar que a União Europeia, sancionou altas patentes deste  grupo armado,  em função da ofensiva lançada no leste da República Democrática do Congo, contra o exército deste país.

Do encontro realizado em Bruxelas, Bélgica, os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, optaram em colocar restrições para entrar na Europa os membros da liderança política, militar, de recrutamento e propaganda, com realce para o presidente do grupo, Bertrand Bisimwa.

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Redacção Ponto de Situação

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