
Na foto João Lourenço e Papa Francisco em novembro de 2019
PRESIDENTE PARTICIPA DO FUNERAL DO PAPA FRANCISCO
O Presidente da República, João Lourenço, é uma das várias personalidades que vai marcar presença no funeral do Papa Francisco, em Roma, no sábado, 26.
A confirmação é da presidência da República, em nota divulgada na noite de quinta-feira, 24.
Nas primeiras horas desta sexta-feira, João Lourenço viajou com a primeira dama da República, Ana Dias Lourenço.
O presidente, é um dos vários líderes que reagiu na segunda-feira, 21, a morte do Papa Francisco, tendo considerado o seu passamento físico como um duro golpe não só para os católicos, mas para o mundo, por ter sido um líder comprometido com a paz, a justiça e com os mais desfavoráveis.
O líder da Igreja católico morreu, vítima de doença, aos 88 anos, depois de ter estado internado e encontrava-se em fase de recuperação e teve a última aparição pública, no domingo, 20, por ocasião das festividades da páscoa.
João Lourenço, que teve a oportunidade de ser recebido no Vaticano pelo líder católico, em novembro de 2019, em nota de condolência reconheceu que Jorge Mario Bergoglio, soube compreender as preocupações dos cidadãos a nível mundial, com tomadas de decisões corajosas que modificaram abordagens desajustadas do nosso tempo e atenderam mais cabalmente questões sobre a diversidade no seio da Igreja Católica.
Jorge Mario Bergoglio, Nasceu na capital argentina no dia 17 de Dezembro de 1936, filho de emigrantes piemonteses: o seu pai Mário trabalhava como contabilista no caminho de ferro; e a sua mãe Regina Sivori ocupava-se da casa e da educação dos cinco filhos.
O Papa Francisco, deixou um testamento escrito em 2022, onde manifestou o desejo de ter o seu túmulo no chão, sem decoração especial e esclareceu que as despesas para a preparação da sepultura estarão sob responsabilidade de um benfeitor que providenciou e terá a missão de transferir para a Basílica Papal de Santa Maria Maior, cujas orientações foram baixadas ao Arcebispo Rolandas Makrickas, Comissário Extraordinário do Cabido da Basílica.
Por outro lado, solicitou que o túmulo seja preparado no nicho do corredor lateral entre a Capela Paulina (Capela da Salus Populi Romani) e a Capela Sforza desta mesma Basílica Papal.
Um outro desejo manifestado, que o vaticano poderá cumprir, é a questão do túmulo, que deve ser no chão, simples, sem decoração especial e com uma única inscrição: Franciscus.
“Que o Senhor dê a merecida recompensa àqueles que me quiseram bem e que continuarão a rezar por mim. O sofrimento que esteve presente na última parte de minha vida eu o ofereço ao Senhor pela paz no mundo e pela fraternidade entre os povos”, finalizou o Papa, no testamento redigido em Santa Marta.
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Redacção Ponto de Situação