Países africanos e europeus partilham conhecimentos em fórum internacional

ANGOLA TORNA-SE CAPITAL DO MUNDO EM DEBATE DO PETRÓLEO E GÁS

Terminou na manhã desta quinta-feira, 22 de Maio, o Fórum Internacional de Petróleo e Gás, uma iniciativa da Petro Fand, que reuniu países africanos e europeus, nomeadamente a África do Sul, Namíbia, Nigéria, Moçambique, França, Suíça, Estados Unidos da América e Angola, como país anfitrião.

A Directora Executiva da Petro Fund, Beatriz Silva destacou que a instituição está focada na resolução de problemas locais, sublinhando que a formação do capital humano é essencial para o desenvolvimento sustentável. Na sua óptica, negligenciar este aspecto pode levar o país a mergulhar “no mar da insuficiência de quadros”.

“É um desafio gigante. A indústria petrolífera e de mineração tem muita velocidade, e  nós temos  as pessoas como o foco principal- esta é a nossa prioridade. Logo, naturalmente temos que formar as pessoas, se não as empresas ficam com deficiência de quadros e é o que temos Angola”, revelou  Beatriz Silva, Directora Executiva da Petro Fund.

O Presidente do Conselho da Administração da A.EL.CFI, Cristian Mukaz considera significante o referido forum e garante que vai afastar a dependência petrolífera em detrimento do gás.

Cristian Mukaz olha como um  passo positivo o investimento em   energias renováveis, sendo  uma oportunidade clara para os países ganharem dinheiro.

“O gás é uma commodity vendida no mundo e nós conseguimos dar conta disto. A Europa principalmente os países mais frios dependem muito do gás para sua sobrevivência e criação de energia”, acresceu.

Diante deste cenário de oportunidades, afirmou que Angola pode aproveitar esse mercado fértil e “falar a mesma língua do mundo, que é a venda do gás”.

O  Presidente do Conselho da Administração da A.EL.CFI, afirmou que o continente africano tem um potencial enorme em termos de números e reservas de gás, mas, a seu ver não está ser devidamente aproveitado.

Perante o panorama apresentado e o potencial existente, Cristian Mukaz defende que os países poderiam aproveitar este recurso para investir no combate à pobreza e ao desemprego e alogia a aprovação do Decreto Presidencial nº 271/20 pelo governo angolano, considerando-o como um passo positivo para a mudança de paradigma e a diversificação da economia nacional.

Redacção Ponto de Situação

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