Ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social

À CAMINHO 26 MIL MILHÕES DE KWANZAS PARA O FUNDO NACIONAL DE EMPREGO 

A ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Rodrigues apelou aos jovens a saberem aproveitar as oportunidades de emprego e garante que o governo pretende disponibilizar 26 mil milhões de kwanzas ao Fundo Nacional de Emprego (FUNEA).

A Ministra, disse que no mandato passado tiveram um programa que foi praticamente a bandeira deste ministério e desenvolvido num período difícil para o país (época da Covid).  

‘‘Refiro-me não apenas em termos da empregabilidade, que tínhamos como meta 83 mil e 500 empregos, mas também ultrapassamos as metas relativas aos estagiários, e devo dizer que nos surpreendeu, porque foram absorvidos quase todos que lançamos ao mercado de trabalho, especialmente com as petrolíferas’’, falou.

Segundo a ministra da Administração Pública, com estes dados, conseguiram melhorar o programa, e lançando-os para a Agenda Nacional do Emprego, com um braço financeiro que é o Fundo Nacional do Emprego.

A número um da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Rodrigues disse que de concreto, haviam vários sectores no privado, quer no público, desafiados a criar empregos, mas a faziam todos nos mesmos lugares e utilizavam as mesmas ferramentas.

‘‘Lançamos a agenda, e no ano passado conseguimos avançar com 16 mil milhões de Kwanzas para o Fundo Nacional do Emprego, de forma faseada, e temos para este ano o desafio de 26 mil milhões, todos virados a empregabilidade’’, acrescentou Teresa Rodrigues.

Para a ministra o grande desafio foi o INEFOP encontrar um programa a semelhança do PAPE, em que pudessem também ser desafiados a nível do país.

É assim que foi lançado o ‘‘Jovens Oportunidade para Bons Empregos’’, presente em cinco províncias, junto dos governos provinciais e administrações municipais, onde pretendem desafiar as mesmas a fazerem contratos com as cooperativas locais, e trabalhos comunitários que muitas vezes são entregues a terceiros deixando as comunidades sem rendimento.

Com nota positiva, a ministra sentiu-se satisfeita por ver que o governo e a juventude, têm estado a abraçar o projecto, com o programa do empreendedorismo e o desafio do microcrédito para os empreendedores.

O ministério tem trabalhado com três instituições para os créditos, nomeadamente o Banco Sol, o Ned Crédito e o Crédito Expresso, aonde os créditos variam de acordo com projecto apresentado.

No geral, a um prazo de maturidade disse a ministra, para que se dê oportunidade ao empreendedor de realizar o negócio sem estar desafiado com o ter que ir imediatamente responder as suas obrigações com a instituição financeira.

‘‘Nesta perpectiva, tem sido também uma nota positiva. Do tempo do PAPE temos empreendedores que não só triplicaram o número de empregabilidade, como os seus negócios ficaram estruturados’’, falou satisfeita.

Segundo a ministra, há um dado importante do Observatório Nacional do Emprego, que de um tempo a esta parte, o MPTSS não era parte integrante da equipa económica, ‘‘um órgão que (…) acompanha as vulnerabilidades do emprego e desemprego, tem de apresentar políticas para melhoria de todo esse universo de projectos importantes. Não integrar a equipa económica não fazia sentido’’.

Satisfação para Teresa Rodrigues, é ver o MAPTSS já integrando na equipa económica do governo, e independente das matérias desafiantes que se leva as autoridades, há também a oportunidade de acompanhar os outros sectores desafiantes da economia, e contribuir na melhoria daquilo que é a situação financeira do país.

A ministra alertou que são desafiados a apresentar as taxas do desemprego, mas têm tido dificuldades na recolha de dados, e apesar das melhorias, ainda não é muito assertivo.

Acrescentou que o Instituto Nacional de Estatística (INE), tem a sua forma de contabilizar os dados por estimativa, e dentre os vários estudos que se fez, a base de dados que possivelmente devia  ter sido seguido com algum rigor é a do Instituto Nacional de Segurança Social.

Os centros de emprego, disse a ministra, não são ainda uma via muito usada pelos angolanos para serem empregados, por isso é também uma preocupação para o ministério, e um aspecto a melhorar.

‘‘É necessário dizer aos nossos jovens que não basta ter emprego, é necessário consolidar para mantê-lo e ajudar o país a crescer’’, finalizou a ministra Teresa Rodrigues, uma das convidadas da 18ª edição do CAFÉCIPRA, com o tema Juventude, Orgulho Nacional e Produtividade, que decorreu esta quarta-feira, 16, em Luanda.

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Redacção Ponto de Situação

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