ADALBERTO COSTA JÚNIOR GARANTE UNIDADE E COESÃO NO XIV CONGRESSO ORDINÁRIO DA UNITA
O candidato à presidência da UNITA, Adalberto Costa Júnior, afirmou esta sexta-feira, 28 de Novembro, que espera do XIV Congresso Ordinário “unidade e coesão”, numa altura em que o maior partido na oposição elege o seu novo líder no Domingo, 30 de Novembro.
O conclave, que decorre no município de Viana, no interior do Complexo Sovsmo, conta com dois candidatos à liderança: Rafael Massanga Savimbi e Adalberto Costa Júnior. Mais de 1200 delegados, vindos de várias províncias do país, e representantes diplomáticos de diferentes nações africanas marcaram presença.
Em exclusivo ao Ponto de Situação, Adalberto Costa Júnior reiterou que o grande desejo para este congresso é a consolidação da unidade interna e a reafirmação da coesão entre os militantes. Questionado sobre o que pretende oferecer aos angolanos caso o seu partido venha a governar em 2027, respondeu que a prioridade será garantir desenvolvimento e estabilidade, factores que na sua opinião, “o governo do MPLA não conseguiu alcançar ao longo de vários anos”.

O candidato reforçou ainda que o Congresso da UNITA representa “um verdadeiro exemplo de democracia e pluralidade” no cenário político nacional.
No arranque dos trabalhos, o presidente do partido Renova-Angola, Manuel Fernandes, felicitou a UNITA pela realização do congresso, considerando-o “um momento único” e uma “grande lição democrática”.
Por sua vez, José Carlos de Almeida, jurista e pré-candidato à presidência do MPLA, enalteceu a iniciativa, sublinhando que “a política não se faz apenas com partidos”, mas com união e responsabilidade nacional. Aproveitou para defender a necessidade de maior cooperação entre todas as forças políticas, independentemente das cores partidárias.
O representante do Bloco Democrático também parabenizou o partido, afirmando que, no final, “quem ganha verdadeiramente é a UNITA”, por reforçar a pluralidade e abrir espaço a debates amplos.
Concluiu dizendo que o XIV Congresso Ordinário da UNITA é “um claro sinal de democracia”, rematando com o provérbio: “Se queres caminhar bem, vai sozinho; se queres chegar longe, caminhemos juntos.”











































