APÓS A APOSENTADORIA: ATLETA AFRICANO PODE TORNAR-SE O MAIS BEM PAGO DE SEMPRE
O maratonista Eliud Kipchoge, de 40 anos, depois de anunciar a sua aposentadoria, está a ser fortemente aliciado para regressar às competições e com uma proposta de 500 milhões de dólares por cada um dos dez anos de contrato, facto que o tornará no mais bem pago de todos os tempos.
“Por favor, não se aposente… você será o Rei do Deserto”, declarou Sheikh Khalid bin Al-Fahad, magnata saudita do sector petrolífero, numa mensagem pública que surpreendeu o mundo do desporto e colocou o queniano a repensar o rumo da sua vida após o adeus às pistas.
Entre as cláusulas apresentadas, destaca-se a exigência de Kipchoge deixar de representar a bandeira do Quénia e passar a competir pela Arábia Saudita.
Se aceitar o desafio, Eliud Kipchoge recebera um total de 6 mil milhões de dólares, cifra que o colocaria como o atleta mais bem pago de todos os tempos, ultrapassando qualquer contrato conhecido no mundo do desporto.
A biografia do maratonista, recorda que nasceu no interior do Quénia, foi criado por uma mãe solteira e percorria três quilómetros a correr para chegar à escola. Na adolescência, cruzou-se com Patrick Sang, ex-medalhista olímpico, que se tornou seu treinador e arquitecto da lenda.

Aos 18 anos, Kipchoge sagrou-se campeão mundial dos 5.000 metros. Mais tarde, dedicou-se às maratonas, conquistando duas medalhas de ouro olímpicas (Rio 2016 e Tóquio 2020) e 11 vitórias em provas de elite.
Em 2019, inscreveu o seu nome na história ao quebrar a barreira das duas horas, em Viena, com o tempo de 1:59:40.

Agora, o “filho do vento” encontra-se diante de um novo tipo de prova: não é contra o cronómetro, mas contra a própria consciência de uma proposta que pode mudar não apenas o seu futuro, mas também o mapa político e desportivo do atletismo mundial.
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