CANDIDATOS MEDEM FORÇAS RUMO AO CADEIRÃO MÁXIMO DA FEDERAÇÃO ANGOLANA DE XADREZ

O candidato à presidência da Federação Angolana de Xadrez (FAX), António Assis, afirmou ser necessário apostar no Campeonato Nacional Absoluto e dignificá-lo no que diz respeito à acomodação e alimentação.

CANDIDATOS MEDEM FORÇAS RUMO AO CADEIRÃO MÁXIMO DA FEDERAÇÃO ANGOLANA DE XADREZ

Segundo o candidato à presidência da FAX, António Assis, é necessário garantir condições dignas para a participação em competições.

“Se formos para uma província onde não existam condições de acomodação e alimentação, por vezes somos obrigados a anular a competição e transferi-la para outra província. Temos de dar mais valor ao jogador e ao clube”, disse António Assis.

António Assis afirmou ser essencial a realização de formações para árbitros nacionais, com vista à sua participação em competições internacionais. Acrescentou ainda que seria benéfico contar com a colaboração de formadores da Federação Internacional de Xadrez (FIDE).

O candidato garantiu que os membros da Lista A são indivíduos com experiência na modalidade e estão prontos para contribuir para o desenvolvimento do xadrez a nível nacional.

Assegurou também que é fundamental catalogar os núcleos e os jogadores, algo que, na sua opinião, ainda não está devidamente definido.

 Quantos clubes de xadrez existem em Angola?

O candidato afirmou que a base de dados vai ajudar a identificar quantos clubes existem a nível do país, quem são as associações provinciais e facilitar a alocação de recursos, sublinhando ser de extrema importância consolidá-la.

“Os clubes não andam sozinhos, têm de ter uma quota para fazer, no mínimo, algo em prol do seu crescimento”, afirmou o candidato Assis.

“A base de dados é um elemento-chave para que a federação possa trabalhar melhor”, garantiu.

Trabalho com as APX, clubes, núcleos e escolas de xadrez

A falta de conforto institucional é uma das principais causas das dificuldades nas escolas de xadrez", afirmou o candidato.


"O suporte às APX será uma realidade. Vamos apoiar a construção de escolas, mas não conseguiremos dar cobertura a todo o país", acrescentou.

Considera que existem vários tipos de campeonatos, destacando os regionais e o preliminar. Questionou a falta de um prémio nacional mais digno e acrescentou que, quanto menor for o número de participantes, melhor será a competição.

Eu queria ver uma competição nacional como eu joguei no passado, uma final, mas, não pode ser com 70 pessoas, e nós temos várias propostas”, considerou António Assis.

Segundo o candidato, a intenção consiste em minimizar as dificuldades na modalidade. No seu entender, não seria adequado participar numa competição onde as crianças tivessem de dormir no chão.

António Henriques de Assis, natural de Cangândala, província de Malanje, formado em Engenharia de Petróleo pela Universidade Agostinho Neto, garantiu que terá uma gestão transparente na utilização dos meios materiais e financeiros obtidos na actividade desportiva, respeitando a legislação, caso vença as eleições.

O candidato reafirmou, na tarde desta quinta-feira, 5, em Luanda, que irá trabalhar no sentido de criar as condições financeiras para assegurar o cumprimento das responsabilidades da FAX junto dos colaboradores e parceiros, tendo em conta os fornecedores e prestadores de serviços.