GOVERNO ANGOLANO E UNIÃO EUROPEIA APRESENTAM RESULTADOS ALCANÇADOS E PRESPECTIVAS DO PROJECTO FRESAN
O Embaixador de Portugal, Francisco Alegre Duarte, considerou que o FRESAN é um programa que envolveu diversos actores de muitos níveis nos últimos quatro anos.
A actividade de grande impacto social, contou com várias figuras angolanas e do mundo, que analisaram os beneficio do FRASAN, bem como as suas boas práticas.
Durante o evento o Embaixador de Portugal, Francisco Alegre Duarte, disse que o projecto FRESAN capacitou mais de 15 mil agricultores e pastores, bem como trezentas e cinquenta e seis cooperativas.
Quanto a água, segundo o embaixador, foram construídas e reabilitadas infras-estruturas, por tratar-se de regiões afectadas pela seca e alterações climáticas há vários anos.
Francisco Duarte afirmou que o programa benefíciou mais de 300 mil pessoas, e mais de um milhão de cabeças de gados. Porém, assegurou ainda que, a água é fundamental, sobre tudo para pessoas nômadas.
“O grande teste é saber o que realmente fica deste legado, eu estou optimista, porque penso que há um grande sentimento apropriação, e de inspiração, sinto isso no contacto regular que tive com os governos provinciais, e eu como Embaixador de Portugal fico muito contente”, reconheceu.
Durante o encontro onde foram apresentados resultados alcançados e perspectivas futuras do FRASAN, o Vice-governador da província do Namibe, Abel Ndinoulenga, que estava ladeado dos membros do governo angolano, ao discursar na referida actividade, inicialmente felicitou algumas figuras de grande destaque, no evento, posteriormente reconheceu a dimensão do projecto.
O secretário de Estado da Gestão Hospitalar, Leonardo Europeu Inocêncio, fez um balanço das actividades realizadas pela FRASAN, durante o período de 2018 a 2025, e concluiu que o FRASAN, tem contribuído bastante no que diz respeito a situação da desnutrição em Angola. Acrescentou também que a região Sul do país é a mais afectada devido a seca.
Leonardo Europeu finalizou, o seu discurso agradecendo os parceiros que muito fazem em prol da nutrição em Angola, e não deixou de agradecer o Ministro da Agricultura e Floresta, Isaac Maria dos Anjos.
Por sua vez, a representante da PN D, Dinise António, aproveitou a ocasião para assegurar que actualmente constata-se em Angola, um número maior de fornecimento de equipamentos nos centros médicos.
“Graças a estes investimentos feitos, Angola na verdade cresceu bastante no sector da saúde” disse a representante da PN D, Dinise António.
Dinise António que discursava a margem do evento realizado pelo Governo de Angola e Delegação da União Europeia, afirmou que os avanços representam uma mais valia para o governo de Angola. “Agradecemos também a União Europeia, por ter reafirmado o compromisso de continuar a trabalhar com o governo de Angola” concluiu.
Anastácio Roque representante da FAO em Angola, garantiu que, “é com grande satisfação que neste dia, 2 de Novembro, apresentamos os resultados da FRASAN, hoje podemos afirmar que o programa contribuiu para fortalecer resiliência e melhorar a dieta alimentar”, considerou o representante.
Anastácio Roque assegurou que mais de 215 escolas do campo foram construídas com intuito de cooperar para melhorar a dieta alimentar dos cidadãos nas zonas rurais.
Apontou o reforço da capacitação das instituições, e enumerou os trabalhos efectivados como: resolução climática, segurança alimentar, e reafirmou que o objectivo consiste em proporcionar um futuro mais justo.
Francisco Duarte, disse esperar que tenham ficado boas sementes em Angola, e que dela possam germinar bons frutos.
Questionado se além deste projecto existe outro, respondeu que sim, mas que está em estudo na União Europeia, e vai contar também com participação do Projecto Camões.
Francisco Duarte considerou ser fundamental que não se perca o legado do conhecimento científico e de experiências adquiridas pelo FRESAN, e pontou progresso assinalável.
O mesmo garantiu ser necessário a continuidade do trabalho com o governo de Angola, para melhorar a situação das populações, sobretudo na prática agrícola neste novo contexto climático, e desertificação e de menor acesso a água.
“O que eu vi, nos terrenos foram pessoas com vontade, animadas e com as melhores intenções de trabalhar perto dos cidadãos na região sul de Angola. Eu acho que a ciência não tem fronteiras”, respondeu após ser questionado pelos jornalistas.
O evento que reuniu diferentes personalidades de vários países, foi realizado em Angola, na província de Luanda, pelo Governo de Angola e a Delegação da União Europeia, e contou com vários representantes do mundo.











































