KHARKIV ENTRE AS ÁREAS MAIS ATINGIDAS: RÚSSIA INVADE UCRÂNIA E PROVOCA DOIS MORTOS E 60 FERIDOS

Duas pessoas mortas e 60 gravemente feridas é o resultado de um ataque de larga escala com “drones”, lançado esta madrugada pela Rússia, segundo as autoridades ucranianas.

KHARKIV ENTRE AS ÁREAS MAIS ATINGIDAS: RÚSSIA INVADE UCRÂNIA E PROVOCA DOIS MORTOS E 60 FERIDOS

De acordo com as autoridades de Kiev, foram contabilizados 85 “drones” do tipo Shahed e veículos aéreos não tripulados, num ataque à cidade de Kharkiv, no nordeste do país, e a outras zonas, afirmou a Força Aérea Ucraniana.

Os sistemas de defesa aérea intercetaram 40 “drones” e outros nove desapareceram do radar ou foram bloqueados.

Dados avançados pelas autoridades indicam que uma das áreas mais atingidas foi Kharkiv, onde 17 “drones” atingiram dois bairros residenciais, segundo o autarca Ihor Terekhov.

“São locais comuns de vida pacífica, que nunca deveriam ser alvo de ataques”, escreveu Terekhov.

De acordo com o chefe regional Oleh Syniehubov, numa publicação no Telegram, há pelo menos 60 feridos, incluindo nove crianças com idades entre os 2 e os 15 anos.

Entretanto, equipas de emergência, funcionários municipais e voluntários trabalharam durante a noite para extinguir incêndios, resgatar moradores de habitações em chamas e restabelecer os serviços de gás, electricidade e água.

Os ataques causaram também destruição generalizada nos distritos de Slobidskyi e Osnovianskyi, afectando prédios de apartamentos, residências particulares, parques infantis, zonas industriais e transportes públicos.

De acordo com o Serviço de Emergência da Ucrânia, também através do Telegram, foram divulgadas imagens de apartamentos em chamas, janelas partidas e bombeiros a combater incêndios.

O mesmo serviço adiantou que Kharkiv tem sido alvo frequente nos últimos meses, com a Rússia a lançar ataques intensos com “drones” e mísseis contra infra-estruturas civis.

“Estamos firmes, ajudando-nos uns aos outros. E vamos resistir”, declarou Terekhov.

Por outro lado, acrescentou que “a Ucrânia não pode ser destruída”.