PNUD IRÁ DISPONIBILIZAR 60 MILHÕES DE USD PARA PROJECTOS EM ANGOLA

O representante residente adjunto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Gabriel Dava, afirmou na quarta-feira, 2 de Junho, que o organismo dispõe de 60 milhões de dólares para apoiar projectos no país.

PNUD IRÁ DISPONIBILIZAR 60 MILHÕES DE USD PARA PROJECTOS EM ANGOLA

De acordo com o responsável, cerca de 50% desse montante já foi executado, sendo o sector da saúde o principal beneficiário dos financiamentos disponibilizados até ao momento.

“Temos o sector da saúde, que é o que absorve a maior parte do nosso financiamento, por via do Fundo Global, no qual financiamos intervenções na área do combate ao HIV, malária e tuberculose e também na área da vacinação e compra de medicamentos essenciais”, afirmou o responsável.

As declarações foram prestadas à margem da conferência sobre As Multilaterais e o Financiamento ao Desenvolvimento”, realizada na capital, Luanda, onde Gabriel Dava enumerou igualmente os apoios do PNUD aos sectores do ambiente e biodiversidade, energia sustentável, agricultura e irrigação.

Gabriel Dava, que foi um dos oradores num painel sobre a visão dos financiadores nesta conferência, falou também sobre constrangimentos, causados por questões burocráticas, na concretização de alguns projectos.

De acordo com o responsável, a burocracia nos processos administrativos é necessária, mas observou que há situações em que uma comunicação entre dois ministérios para a aprovação de projectos “pode levar entre três a quatro meses’’.

O PNUD, como agência de desenvolvimento, tem como função trabalhar com o Governo para ajudar a ultrapassar estes constrangimentos”.

O responsável  defendeu também a necessidade das autoridades angolanas fazerem a monitorização regular dos projectos financiados pelas organizações multilaterais, referindo que a supervisão não pode ser feita apenas do lado do financiador.

O PNUD “faz a sua monitorização dos projectos, o Banco Mundial também o faz, mas nós pensamos que, acima de tudo, quem tem de o fazer é o Estado angolano, porque estes financiamentos são para beneficiar o povo”.

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