TARRAXINHA VISTA COMO TENTAÇÃO, PROVOCAÇÃO E INTIMIDADE
O inquérito de opinião junto dos leitores do Portal Ponto de Situação promovido entre 28 de Outubro e 16 de Dezembro, revela uma percepção maioritariamente crítica sobre a tarraxinha, uma dança associada à tentação, provocação e à intimidade.
Os dados recolhidos mostram que 90% dos participantes defendem que a tarraxinha é uma “tentação”, enquanto que 10% responderam ser uma “diversão”.
A totalidade dos inquiridos (100%) considera que dançar tarraxinha com alguém comprometido é falta de respeito. Na mesma linha, 100% defendem que esta dança deve ser praticada apenas entre casais e rejeitam a ideia de que possa ser apenas uma dança sem segundas intenções.
Os participantes afirmaram não se sentir à vontade para dançar tarraxinha em público e 100% discordam que deve ser ensinada em escolas de dança.
Para 100% dos participantes, a forma como alguém dança pode influenciar negativamente a sua imagem na sociedade. Já no campo das relações afectivas, 90,9% afirmaram já ter recusado dançar tarraxinha por respeito ao parceiro ou parceira e todos garantem que, caso o companheiro não goste, preferem não dançar.
Quando questionados sobre o significado da tarraxinha, 70% associam-na directamente à intimidade e 30% consideram que representa um misto de vários elementos, ligados a intimidade, diversão e cultura. A maioria, num total de 80% afirmam que a tarraxinha combina sobretudo com provocação.
Qual é o maior erro que alguém pode cometer ao dançar tarraxinha?
A esta questão, foram disponibilizadas três alternativas: 50% apontam a ultrapassagem do limite físico e os outros 50% consideram “fazer da dança um espectáculo vulgar”. A ideia de conquista foi totalmente descartada.
A definição de com quem se pode dançar assenta, sobretudo, no nível de intimidade (66,7%), seguida do ambiente (22,2%) e da confiança do parceiro (11,1%).
Na eventualidade de encontrar o parceiro a dançar tarraxinha com outra pessoa, 100% afirmam que optariam por chamar para uma conversa posterior e rejeitam tanto o confronto imediato, como a indiferença.
O retrato traçado pelo inquérito é claro: para os participantes, a tarraxinha está longe de ser apenas uma dança, por isso, associa-na principalmente à tentação, provocação e à intimidade.
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