69 ANOS DO MPLA E 50 ANOS DA INDEPENDÊNCIA MARCAM ACTO POLÍTICO DE MASSAS

O líder do partido dos camaradas, João Lourenço, afirmou que o acto político de massas realizado este sábado, 13 de Dezembro, teve como objectivo assinalar o 69º aniversário do MPLA e, em paralelo, celebrar o 50º aniversário da Independência Nacional.

Ao longo do seus discurso, avançou que ‘‘os partidos políticos têm apenas uma razão de ser: servir o povo’’.

‘‘Não se pode falar da independência de Angola dissociando-a do MPLA’’

O presidente do MPLA, João Lourenço recordou as actividades levadas a cabo em torno dos 50 anos da independência de Angola, bem como a homenagem a várias figuras de todos os extratos sociais, nacionais e não só.

O MPLA é o partido governante, disse o líder desta força política. O político garantiu que tem vindo a reiterar sucessivamente a confiança dos eleitores no geral, e isso porque existe no seio da organização, a preocupação em resolver os problemas do povo.

‘‘Somos um bom trabalhador que vai de encontro as aspirações do seu patrão. Quando o trabalhador trabalha bem, o patrão despede? O patrão não despede, por isso o patrão tem renovado o nosso contrato. O contrato entre o patrão que é povo, e o trabalhador que é o MPLA, tem vindo a ser renovado automaticamente’’, declarou João Lourenço.

João Lourenço afirmou  também que, numa corrida, o cavalo que ganha, não pode ser substituído, mas sim acarinhado, melhor alimentado, para que continue a trazer taças e medalhas a favor dos proprietários.

O presidente do partido, apelou a união do povo angolano, a fim de trabalhar a favor dos mesmos.

Economia nacional

Frisou também que a economia angolana é ainda muito dependente do petróleo, o que não é seguro, pois os preços do produto não dependem do país de origem.  

‘‘Temos de diversificar a economia, já há muitos jovens empresários com essa iniciativa’’.

João Lourenço disse que muitos dos presentes no acto de massas, talvez não tenham vivido o período do partido único, mas que o MPLA entendeu que é chegado o memento de abrir à sociedade a democracia, e que hoje as liberdades, garantias e direitos do cidadão estão cada vez mais salvaguardados.

‘‘Nós ouvimos que o MPLA é um partido fechado, que não aceita múltiplas candidaturas, o que não é verdade’’.

Dentre vários exemplos, João Lourenço explicou que nenhum candidato concorre sozinho as eleições do partido, e que o que se passa é uma manifestação de interesses, o que não é uma candidatura.

Na sua visão, os  partidos políticos são organizações da sociedade, como qualquer outra, onde também há renovação nas suas direcções por meio de eleições, em que cada um vai enviar a sua candidatura na data indicada e de acordo com as normas estabelecidas.

O líder do partido que sustenta o Governo, salientou que, os partidos políticos que têm a grande responsabilidade de lutar pelo poder para que algum dia possam dirigir o país, não devem ter um nível abaixo das organizações profissionais.

‘‘Estamos a considerar uma simples manifestação de intenções como candidatura, não é candidatura, é barulho, é confusão é distração. Querem nos distrair das questões importantes em que o partido se deve focar neste momento’’, reforçou o presidente do MPLA.

Acto político de massas ‘‘MPLA 69 anos de existência’’, aconteceu no Kilamba, em Luanda, e contou com a presença de várias entidades do partido e artistas.