APÓS O GOLPE DE ESTADO NA GUINÉ-BISSAU: GENERAL ASSUME PRESIDÊNCIA
Após o golpe de Estado, anunciado pelos militares, na quarta-feira, 26 de Novembro, numa altura em que se aguardava pela divulgação dos resultados das eleições gerais, esta quinta-feira, 27, o general Horta N´ta, foi empossado como o Presidente de transição.
Até aqui o chefe de Estado-Maior, na vigência de Umaro Sissoco Embaló, justificou a decisão dos militares, por ser o único caminho para a restauração da ordem pública e garantir a estabilidade no país.
"Não foi uma decisão fácil", afirmou Horta N’ta, sublinhando que os militares que agora integram o Alto Comando Militar para a Restauração da Segurança Nacional e da Ordem Pública sempre se distinguiram por uma conduta disciplinada, respeitando os princípios constitucionais que regem as Forças Armadas.
Ao longo do discurso de tomada de posse, o actual líder do país, garante que os militares identificaram "uma intensa actividade de grupos ligados ao narcotráfico, aproveitando-se do processo eleitoral, visava manipular e, no limite, capturar a própria democracia".
O também general reforça que os Serviços Secretos do país, têm provas, inclusive documental do que está avançar e promete combater energicamente as redes de narcotráfico e salvaguardar a estabilidade política, a paz, a ordem pública e a unidade nacional.
SAIBA MAIS EM: GUINÉ-BISSAU: MILITARES ASSUMEM O PAÍS NA SEQUÊNCIA DE GOLPE DE ESTADO











































