TRAGÉDIA NA ÍNDIA: QUEDA DE AVIÃO PROVOCA MAIS DE 240 MORTOS E DEIXA UM SOBREVIVENTE
Mais de 240 pessoas perderam a vida após a queda de um avião na Índia, esta semana, quando a aeronave descolava do aeroporto de Ahmedabad, cidade situada no oeste do país.
Angelino Katchama 
A companhia aérea Air India, operadora do voo, confirmou a morte de 241 pessoas a bordo e informou que um passageiro sobreviveu. Segundo a polícia, mais de 240 pessoas perderam a vida no momento inicial do acidente, mas o número foi posteriormente revisto.
De acordo com as autoridades locais, o número de mortos ultrapassa os 290. A actualização oficial foi feita pela polícia indiana.
A imprensa local noticiou ainda que cinco estudantes de medicina, que se encontravam numa residência atingida pela aeronave, também morreram. No entanto, essa informação ainda não foi confirmada pelas autoridades até à última actualização desta matéria.
A aeronave, um Boeing 787-8 Dreamliner, caiu sobre uma residência nas imediações do aeroporto de Ahmedabad. Segundo a autoridade indiana de aviação civil, o avião da Air India tinha 12 anos de uso.
Relatos divulgados pela média internacional indicam que o voo tinha como destino o aeroporto de Gatwick, em Londres, no Reino Unido. As autoridades indianas afirmaram que a bordo estavam 242 pessoas, entre as quais 232 passageiros e 10 membros da tripulação.
Ainda segundo fontes oficiais, a maioria dos passageiros (169) era de nacionalidade indiana, embora houvesse também 53 britânicos, sete portugueses e um canadiano. O jornal India Today revelou que um ex-secretário da região indiana de Gujarat estava igualmente entre os ocupantes da aeronave.
Até ao momento, não há informações oficiais sobre a causa da queda, segundo indicou o controlo de tráfego aéreo do aeroporto de Ahmedabad.
A polícia indiana informou que o avião emitiu um sinal de emergência (“Mayday”), mas logo de seguida perdeu o contacto com a torre de controlo.
A Air India declarou que enviou uma equipa de peritos para Ahmedabad, com o objectivo de colaborar nas investigações, e garantiu que está a prestar apoio às famílias das vítimas.
