CASO HOMICÍDIO DO SEGURANÇA NA RESIDÊNCIA DO PATRÃO: AUTÓPSIA APONTA CAUSA PROVÁVEL DA MORTE
Mais um capítulo se abre no caso António Coque Kuituca, o segurança que terá sido morto pelo patrão no interior da residência onde prestava serviço, na zona do Benfica, em Luanda, a 16 de Julho.
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Segundo o relatório da autópsia, a morte de António Coque terá sido causada por choque hipovolémico, resultante de uma hemorragia maciça provocada pelo corte de artérias e veias do lado esquerdo, associada a múltiplos traumatismos.
A análise forense revela ainda que a vítima apresentava o pescoço cortado, com lesões vasculares e comprometimento da via respiratória na região atingida pelas facadas.
O relatório confirma o que a família da vítima tem vindo a denunciar desde o primeiro momento: o malogrado foi agredido antes de morrer.
O principal suspeito do crime, o patrão da vítima, terá confessado a autoria do homicídio no momento da sua detenção. Fontes próximas ao processo indicam ainda que a mãe do acusado também está a contas com a justiça, por suspeitas de envolvimento na eliminação de vestígios do crime.
Os restos mortais de António Coque Kuituca repousam agora no Cemitério do Benfica, onde foram sepultados na quarta-feira, 23 de Julho, num funeral marcado pela dor e revolta da família, que continua a clamar por justiça.
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