CIDADÃOS APLAUDEM INICIATIVA DA AGT SOBRE IMPOSTO A NEGÓCIOS NO WHATSAPP E INSTAGRAM
Populares manifestaram-se, nesta quarta-feira, 23 de Julho, satisfeitos com o anúncio da Administração Geral Tributária (AGT), em Luanda, referente à aplicação de imposto sobre os negócios realizados através do WhatsApp e do Instagram.
Angelino Katchama 
A medida, que visa legalizar o comércio nas redes sociais, foi apresentada pela AGT como parte de um esforço para integrar a actividade digital no sistema fiscal nacional.
Para muitos cidadãos, o imposto trará benefícios concretos, sobretudo no que diz respeito à credibilidade e à segurança das transacções.
Gabriel Orlando, comerciante virtual há mais de cinco anos, considera que a decisão é oportuna e necessária.
“Acredito que só traz benefícios. Vai tornar-nos mais responsáveis no exercício da comercialização no WhatsApp e no Instagram”, afirmou.
Embora reconheça que a medida implicará mudanças na gestão dos vendedores informais, Gabriel Orlando classifica-a como positiva. “É uma forma de disciplinar e valorizar quem se dedica a esta actividade.”
Segundo os entrevistados, uma das principais vantagens da iniciativa reside na segurança jurídica que pode conferir aos utentes, permitindo maior confiança entre compradores e vendedores.
Gabriel sublinhou ainda que “os vendedores na internet devem felicitar esta iniciativa da AGT, no sentido de começarem a pagar imposto sobre as vendas virtuais”.
No entanto, nem todos partilham da mesma visão. Um cidadão que preferiu manter o anonimato recusou-se a prestar declarações formais ao Ponto de Situação. À passagem pela pedonal da Vila da Gamek, por volta das 9h00, reagiu em tom baixo e visivelmente desgastado: “Este imposto não nos ajuda em nada”, lamentou, apressando-se a retomar o seu trajecto.
Já Tambi José, outro vendedor digital, considera que a medida terá impacto positivo tanto no desenvolvimento pessoal como no colectivo.
“O imposto vai contribuir para o crescimento do país e todos seremos beneficiados. É preciso cumprir as orientações da AGT e legalizar a nossa actividade”, apelou.
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