INE REGISTA AUMENTO DA POPULAÇÃO ANGOLANA SEM ABRIGO
O Instituto Nacional de Estatística (INE), após a realização do Censo 2024, apurou um aumento da população angolana sem abrigo, de 9.677 pessoas em 2014, para 15.436 em 2024, enquanto 38,4 por cento dos agregados familiares são chefiados por mulheres.
Com o trabalho desenvolvido a nível nacional, envolvendo 55.788 (cinquenta e cinco mil, setecentos e oitenta e oito) recenseadores efectivos e 13.927 (treze mil, novecentos e vinte e sete) supervisores efectivos, os dados revelaram que, actualmente, o país regista uma redução da população sem abrigo na área rural e “um aumento bastante significativo na área urbana”.
A população angolana está estimada em 36.604.681 (trinta e seis milhões, seiscentos e quatro mil, seiscentos e oitenta e um) habitantes. Deste número, 23.999.138 (vinte e três milhões, novecentos e noventa e nove mil, cento e trinta e oito) residem na zona urbana, enquanto 12.613.293 (doze milhões, seiscentos e treze mil, duzentos e noventa e três) vivem na zona rural.
Dos 15.436 (quinze mil, quatrocentas e trinta e seis) cidadãos sem abrigo, 14.128 (catorze mil, cento e vinte e oito) estão na zona urbana e 1.308 (mil, trezentos e oito), o menor número, habitam na zona rural.
Os dados disponibilizados na quinta-feira, 20 de Novembro, pelo INE, indicam que o número de agregados familiares passou de 5.544.834 (cinco milhões, quinhentos e quarenta e quatro mil, oitocentos e trinta e quatro), em 2014, para 9.110.616 (nove milhões, cento e dez mil, seiscentos e dezasseis), em 2024, representando um aumento de 3,5 milhões (três milhões e quinhentos mil) de agregados familiares.

Por outro lado, o relatório consultado pelo Ponto de Situação mostra uma redução no número médio de pessoas por agregado, que passou de 4,6 (quatro vírgula seis) em 2014, para 3,9 por cento em 2024.
Os dados evidenciam que 38,4 por cento dos agregados familiares são chefiados por mulheres e que 49,6 por cento, são liderados por pessoas com idades entre 25 e 44 anos.
O inquérito demonstra que a população de Angola é predominantemente jovem, com 62 por cento com menos de 25 anos de idade.
“Verifica-se uma melhoria nas condições de habitabilidade, com o aumento da vivenda/casa convencional e a redução da cubata, reflectindo melhorias nas condições de moradia e mudanças nos padrões de construção das famílias angolanas”, concluiu o Instituto Nacional de Estatística.
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