JOÃO LOURENÇO LANÇA FARPAS A CRÍTICOS INTERNOS

O Presidente da República, João Lourenço, que esteve recentemente na província do Moxico Leste, para o lançamento da primeira pedra da construção da futura cidade de Cazombo, afirmou que há angolanos que não gostam de ver os problemas do povo a serem resolvidos.

JOÃO LOURENÇO LANÇA FARPAS A CRÍTICOS INTERNOS
JOÃO LOURENÇO LANÇA FARPAS A CRÍTICOS INTERNOS
JOÃO LOURENÇO LANÇA FARPAS A CRÍTICOS INTERNOS

Durante o seu discurso, o presidente garantiu que levaria o desenvolvimento para esta nova cidade e apresentou a previsão da construção de um aeroporto e de novas infraestruturas de saúde, bem como também, o aumento da rede de escolas, sobretudo de instituições de ensino de base, e melhores condições de energia e água. 

“Cazombo terá 25 megawatts de energia limpa, de energia que não consome gasóleo, não vão precisar de ficar à espera da coluna de camiões que trazem o diesel de Luanda, ou de Benguela, de outras províncias, para alimentar a fonte de produção de energia. Sabem o que é que vai alimentar essa nova fonte? Este sol. Este sol que nós estamos a desperdiçar, que ninguém lhe dá valor, é que vai ser o diesel desse sistema de produção de energia que eu fui visitar agora, cujas obras já começaram”, disse o presidente.

João Lourenço prometeu instalar neste t5erritório do país, fontes de captação e tratamento de água em quantidade abundante, suficiente, para que a população consuma água em condições apropriadas.

No decorrer do discurso, Lourenço afirmou que este desenvolvimento será visível nos próximos anos e destacou que existem “angolanos que não gostam de ver a solução dos problemas do povo”.

“O Presidente Agostinho Neto dizia que o mais importante é resolver os problemas do povo. Bom, e nós, quando tomámos a decisão de criar mais províncias, foi precisamente no sentido de cumprir com esta orientação do presidente Agostinho Neto, de que o mais importante é resolver os problemas do povo”, disse.

João Lourenço acrescentou que houve forças políticas que se opuseram ao desenvolvimento anunciado e que “tudo fizeram no Parlamento, na comunicação social e nas redes sociais”, para desencorajar o progresso preconizado.

Povo é o patrão

“Se nós fossemos fracos de espírito e seguíssemos o caminho que eles nos estavam a levar, esse desenvolvimento jamais chegaria. Então, fizemos bem ou não, em, como se diz na gíria, mandá-los passear”, afirmou João Lourenço.

“Nós mandámo-los passear, porque entre eles e o povo, o mais importante é o povo. O meu patrão é o povo. É ao povo que nós temos que satisfazer, e não a meia dúzia de pessoas que se fazem passar por defensores do povo, mas que, na prática, as atitudes que têm, o discurso que têm, é tudo a puxar para trás”, acresceu.

“Tudo o que seja bem do povo, para eles está mal”.

 

“Arranjam sempre um argumento: Não, isso é gastar dinheiro. É gastar dinheiro sem necessidade. Então, essa energia que vocês já têm à noite, acham que o Governo não devia gastar dinheiro para vocês terem energia? O dinheiro foi bem gasto ou mal gasto?”, retorquiu o presidente. 

João Lourenço terminou o discurso com a afirmação de que não serão poupados esforços financeiros para resolver os problemas do povo.

O Presidente da República, prestou estas declarações na passada sexta-feira, 6, na província do Moxico Leste, onde lançou a primeira pedra para a construção da nova Cidade Capital da província do Moxico Leste.