MARGINAIS ASSALTAM MUSEU EM SETE MINUTOS E ROUBAM OITO JÓIAS DO SÉCULO XIX

Numa operação que  durou apenas sete minutos, pelas 9h30 de domingo, um grupo de quatro homens assaltou o Museu do Louvre, em Paris, França, tendo  roubado oito jóias do século XIX, avaliadas em “valor patrimonial inestimável”.

Entre as peças roubadas, encontra-se o colar de safiras da rainha Maria Amélia e da rainha Hortênsia, composto por oito safiras e 631 diamantes.

Também foi levada a tiara da imperatriz Eugénia, esposa de Napoleão III, adornada com cerca de dois mil diamantes.

Durante a fuga, os assaltantes perderam a coroa da imperatriz Eugénia, posteriormente recuperada.

Segundo o Ministério da Cultura francês, o estado da peça “está actualmente a ser examinado”, conforme comunicado emitido no domingo, 19 de Outubro, após o assalto.

O presidente Emmanuel Macron reagiu na rede X (antigo Twitter) na noite de domingo, com alegações de que as autoridades tudo vão fazer para  encontrar as obras e os autores serão levados à justiça.

O ministro do Interior, Laurent Nuñez, afirmou acreditar que o assalto foi cometido por criminosos experientes, possivelmente estrangeiros, manifestando-se confiante na rápida captura dos suspeitos.

A procuradora de Paris, Laure Beccuau, levantou a hipótese de “mentores” envolvidos, associados a um grupo criminoso organizado.
Entretanto, o Louvre permaneceu encerrado esta segunda-feira, a fim de permitir o prosseguimento das investigações.

Em comunicado, a federação sindical Solidaires denunciou “falhas de segurança de uma gravidade sem precedentes e, no entanto, largamente previsíveis”, exigindo respostas políticas concretas.

“É mais do que tempo de o presidente da República e o ministro da Cultura ouvirem os avisos dos funcionários e dos seus representantes”, lê-se na nota.

O episódio provocou reacções políticas intensas

O partido Rassemblement National (extrema-direita) apontou as falhas de segurança como “uma humilhação insuportável para o país”, segundo o seu presidente Jordan Bardella.

 Marine Le Pen afirmou que “os nossos museus e edifícios históricos não são tão seguros quanto as ameaças que enfrentam”, apelando a uma resposta imediata do Estado francês.

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