RESTRIÇÃO DE ENTRADA NOS EUA INCLUI MAIS 7 PAÍSES EM LISTA DE VETO DE VIAGEM
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expandiu nesta terça-feira, 16, uma lista com vetos de viagem para incluir mais cinco países e impor novas restrições a outros.
O anúncio faz parte do esforço contínuo para endurecer as regras de entrada nos Estados Unidos. A decisão veio após a prisão de um cidadão afegão suspeito de disparar contra dois integrantes da Guarda Nacional no fim de Novembro.
Em Junho, Trump determinou que cidadãos de 12 países seriam proibidos de visitar os EUA, enquanto pessoas de outros sete enfrentariam limitações. A medida retomou uma política do primeiro mandato do republicano.
À época, o veto incluía Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. Também havia restrições mais rígidas para visitantes de Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.
Na terça-feira, o governo informou que ampliou a lista de países cujos cidadãos estão proibidos de entrar nos EUA. Foram incluídos: Burkina Faso, Mali, Níger, Sudão do Sul, Síria, Serra Leoa e Laos.
O governo também determinou restrição total a pessoas com documentos de viagem emitidos pela Autoridade Palestina.
Outros 15 países foram adicionados ao grupo que enfrenta restrições parciais: Angola, Antígua e Barbuda, Benin, Costa do Marfim, Dominica, Gabão, Gâmbia, Maláui, Mauritânia, Nigéria, Senegal, Tanzânia, Tonga, Zâmbia e Zimbábue.
Segundo o governo, muitos dos países afectados têm “corrupção generalizada, documentos civis fraudulentos ou pouco confiáveis e registros criminais” que dificultam a checagem de antecedentes de viajantes.
Os norte-americanos também citaram taxas altas de permanência irregular, falta de cooperação para receber deportados e “instabilidade e falta de controle governamental”. Esses factores, segundo o texto, prejudicam o processo de verificação.
“As restrições e limitações impostas pela Proclamação são necessárias para impedir a entrada de cidadãos estrangeiros sobre os quais os Estados Unidos não têm informações suficientes para avaliar riscos, obter cooperação de governos estrangeiros, aplicar as leis de imigração e avançar objectivos de política externa, segurança nacional e contraterrorismo”, disse a Casa Branca.





































