APROVADA ESTRATÉGIA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO 2026–2030
O Ministério da Saúde (MINSA) deu luz verde, nos últimos dias, à Estratégia Nacional de Imunização (ENI) 2026–2030, um guião orientador que fixa prioridades e metas para robustecer o Programa Alargado de Vacinação (PAV).
Na segunda Reunião Ordinária do Comité de Coordenação de Interagências (CCI), conduzida pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, ficou vincado que o documento reafirma o compromisso do Executivo com a saúde e o bem-estar das crianças angolanas, aquelas pequenas centelhas que carregam o futuro do país nos olhos.
A ministra sublinhou que a estratégia reforça a integração da vacinação nos cuidados primários de saúde, apostando na sustentabilidade e na equidade, para que cada gota de esperança chegue aos cantos mais remotos do território.
O documento nasceu de um processo participativo, juntando técnicos nacionais e parceiros internacionais, numa mesa onde a palavra de ordem foi simples e poderosa: nenhuma criança pode ficar para trás.
Entre as prioridades da ENI destacam-se o aumento da cobertura vacinal, o alcance de crianças com zero doses, o reforço dos recursos humanos, a melhoria da cadeia de frio, o financiamento sustentável e o aperfeiçoamento da vigilância epidemiológica, sobretudo na resposta a surtos de doenças imunopreveníveis.
Lutucuta explicou que, até 2030, Angola ambiciona chegar aos 90% de cobertura vacinal, reduzir as crianças de zero doses para menos de 5%, eliminar o tétano neonatal, manter o país livre do poliovírus selvagem e atingir as metas de eliminação do sarampo.
“O fortalecimento da imunização é um investimento no futuro das nossas crianças e no desenvolvimento do país”, afirmou a ministra, com aquele timbre que mistura firmeza técnica e esperança quase maternal.
Para a governante, este marco simboliza o compromisso do Estado com a saúde pública e o desenvolvimento humano sustentável, apoiado por parceiros como o UNICEF e a Organização Mundial da Saúde (OMS), que continuam a ser pilares no campo da imunização.
A reunião contou ainda com a presença do secretário de Estado para a Saúde Pública, da directora Nacional de Saúde Pública e de diversos parceiros internacionais, entre eles representantes da OMS, UNICEF em Angola, Banco Mundial, Rotary Internacional e o Comité Nacional.
Os parceiros destacaram o simbolismo do lançamento da Estratégia Nacional de Imunização precisamente num período histórico para o país, considerando o plano sólido e abrangente, um mapa estratégico que traduz o compromisso colectivo com o fortalecimento do sistema de saúde e a protecção das gerações que estão a chegar, prontas a reinventar Angola com passos firmes e vacinas completas.











































