BRASILEIRA DESISTE DA CARREIRA DE BABÁ POR SER “BONITA DEMAIS”

Jovem de 21 anos viu sua história viralizar a nível internacional, após ser rejeitada em 50 entrevistas de emprego como babá por causa de sua aparência, considerada “bonita de demais”.

BRASILEIRA DESISTE DA CARREIRA DE BABÁ POR SER “BONITA DEMAIS”

A história de Alé Gaucha, natural do Porto Alegre, no Brasil,  é destaque em mais de 40 países, com realce para os  Estados Unidos, Reino Unido, Noruega, Croácia, Vietnã, Indonésia, Grécia, Hungria e Bósnia.

O caso chamou a atenção da mídia global após Alê compartilhar sua experiência de ter sido rejeitada em cerca de 50 entrevistas de emprego como babá.

Formada como cuidadora infantil em 2022, aos 18 anos, Alê buscava alcançar independência financeira através do trabalho como babá. Mesmo apresentando confiança, certificados e dedicação, nenhuma das entrevistas resultou em uma contratação.

“Eu ia confiante, apresentava meus certificados, falava sobre tudo que tinha aprendido, mas ninguém nunca me retornava. No começo pensei que fosse pela falta de experiência, mas depois de tantas tentativas comecei a acreditar que o motivo era outro”, relatou.

Alê percebeu que sua aparência chamava mais atenção do que suas qualificações profissionais.

“Senti que minha aparência falava mais alto do que o curso que fiz. Minhas curvas sempre atraíram mais olhares do que minhas competências. Isso era frustrante, porque eu queria mostrar meu lado profissional, mas parecia que ninguém conseguia enxergar”, explicou.

Apesar das dificuldades, Alê não considera que sua formação tenha sido em vão.

“Aprendi muito e levo aquela fase como parte da minha história. Mesmo sem ter trabalhado como babá, ainda me sinto conectada a essa experiência porque me dediquei e me preparei para ela”.

Sem conseguir espaço no mercado formal, a jovem decidiu transformar o que antes era um obstáculo em oportunidade, investindo em sua imagem e encontrando nas redes sociais um novo caminho profissional. “Se minhas curvas sempre chamaram tanta atenção, decidi transformá-las em parte da minha vida profissional”, concluiu.

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