EUA ANUNCIAM EXIGÊNCIA DE CAUÇÃO DE ATÉ 15 MIL DÓLARES PARA VISTOS DE TURISMO E NEGÓCIOS
Segundo a media interna, o governo norte-americano, mostro o seu novo programa denominado “piloto” que será lançado em duas semanas visando reprimir visitantes que ultrapassam o prazo de validade de seus vistos.

No entanto, o documento disponibilizado no site do Federal Register (Registro Federal dos (EUA) e que foi divulgado na íntegra ontem terça-feira(5).
O Departamento de Estado esclarece que o teste irá durar 12 meses e que irá atingir solicitantes dos vistos B-1, destinado a atividades de negócios temporárias, como participar de reuniões, conferências, negociações, e B-2, para viagens de turismo, lazer ou tratamento médico.
De acordo com o texto, os atingidos pelo programa serão estrangeiros de países identificados pelo governo dos EUA por suas "altas taxas de permanência ilegal e onde as informações de triagem e verificação são consideradas deficientes".Le-se, no texto.
"O Departamento anunciará os países abrangidos através do Travel.State.Gov com pelo menos 15 dias de antecedência da entrada em vigor do programa piloto, e esta lista pode ser alterada ao longo do piloto, com 15 dias entre o anúncio e a promulgação. Ao anunciar os países abrangidos, o Departamento também fornecerá uma breve explicação da base para a exigência de cauções consistente com esta regra", Explica.
Segundo o referido duocumento, a partir de 20 de agosto, os agentes consulares terão três opções de valores, para exigir dos requerentes de visto: US$ 5.000, US$ 10.000 ou US$ 15.000, porém em geral, espera-se que exijam pelo menos US$ 10.000, cita o comunicado.
Em novembro de 2020, o Departamento de Segurança dos “EUA” tentou implementar mesmo projeto-piloto pela primeira vez. Na época, os países afetados seriam 24: Afeganistão, Angola, Butão, Burkina Faso, Birmânia, Burundi, Cabo Verde, Chade, República Democrática do Congo, Djibuti, Eritreia, Gâmbia, Guiné-Bissau, Irã, Laos, Libéria, Líbia, Mauritânia, Papua-Nova Guiné, São Tomé e Príncipe, Sudão, Síria e Iêmen.
De acordo com documento citado desta segunda, o Departamento de Estado relembra a tentativa feita há alguns anos, noentanto afirma que o programa não foi à frente em vista da redução mundial de viagens globais como resultado da pandemia de Covid.
O órgão também destaca que o piloto, feito em parceria com o Departamento de Segurança Interna, é uma resposta à ordem executiva
14.159, assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que se chama "Protegendo o Povo Americano Contra a Invasão".
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