HIGINO CARNEIRO REAFIRMA CANDIDATURA E REJEITA ACUSAÇÕES DE CONSPIRAÇÃO
O militante do MPLA e general na reserva, Higino Carneiro, reafirmou a sua decisão de concorrer à liderança do partido no poder, rejeitando de forma categórica as recentes acusações que têm circulado nas redes sociais e em alguns órgãos de comunicação social.
Angelino Katchama 
Em comunicado, Higino Carneiro esclareceu que, desde o dia 21 de Setembro, têm sido divulgadas alegações “falsas e difamatórias”, que procuram associar o seu nome a um cidadão norte-americano com ligações à CIA, insinuando um suposto envolvimento em actos de conspiração e espionagem, alegadamente financiados.
“Sublinha-se, com veemência, que tais acusações são falsas, carecem de qualquer suporte factual e não existe prova que as sustente. Apenas quem desconhece o funcionamento dos serviços secretos norte-americanos pode, de forma ingénua, insinuar que um agente da CIA pudesse ser corrompido”, lê-se no documento.
O comunicado desmente também informações que davam conta de um encontro secreto entre Higino Carneiro e o presidente da UNITA, em locais e datas incompatíveis com a sua agenda.
“Na data referida, encontrava-me no interior do país, o que por si só desmonta essa narrativa difamatória”, sublinha.
O antigo dirigente do MPLA afirma ainda que, como político disponível para liderar o maior partido de Angola, não exclui a possibilidade de encontros de carácter patriótico, desde que sirvam os “superiores interesses da Nação” e contribuam para a salvaguarda da unidade nacional.
Para Higino Carneiro, estas “insinuações desprovidas de veracidade” compõem um quadro “difamatório, vil e irresponsável”, que, longe de o abalar, apenas reforça a sua determinação de prosseguir a missão política.
O comunicado conclui recordando que, num Estado Democrático e de Direito como Angola, “nenhum cidadão está acima da Constituição e das leis, e é nesse quadro que se deve pautar a actividade política”.
