PROTESTOS NO NEPAL DEIXAM MAIS DE 50 MORTOS E 12.500 RECLUSOS FORAGIDOS
As autoridades do Nepal confirmaram, nesta sexta-feira, 12 de Setembro, a morte de 51 cidadãos e a fuga de 12.500 reclusos desde o início das manifestações violentas que eclodiram no país a 8 de Setembro.
Os protestos, que se intensificaram ao longo da semana, têm como principais exigências o levantamento do bloqueio das plataformas digitais, o combate à corrupção e a adopção de medidas concretas contra a má governação.

Face ao agravamento da crise, está agendada para esta sexta-feira, 12 de Setembro, uma reunião entre o Presidente do Nepal, o Chefe do Exército, Sushila Kark, e outros membros do governo. Espera-se que deste encontro saia também a decisão sobre quem irá ocupar a pasta deixada vaga pelo primeiro-ministro KP Sharma Oli, que se demitiu no auge das manifestações.

A onda de violência tem deixado um rasto de destruição, com danos em património público e privado e ataques a figuras políticas. Na terça-feira, 9 de Setembro, a ministra dos Negócios Estrangeiros, Arzu Rana Deuba, e o marido, Sher Bahadur Deuba, ex-primeiro-ministro, foram agredidos por manifestantes.
Na mesma sequência de violência, a esposa do ex-primeiro-ministro Jhalanath Khanal, Rabi Laxmi Chitrakar, foi atacada na sua própria residência. A vítima sofreu queimaduras graves e acabou por falecer no hospital.
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