UNITA EM LUANDA SOLIDARIZA-SE COM OS TAXISTAS E APELA AO DIÁLOGO
O Secretariado Provincial da UNITA em Luanda manifestou, esta segunda-feira, 28 de Junho, a sua total solidariedade para com os taxistas, a quem chama "trabalhadores incansáveis", por assegurarem diariamente a mobilidade da população e sustentarem parte significativa da economia informal angolana.
Redacção
Num comunicado tornado público, a organização política afirma estar a acompanhar com atenção a greve pacífica das Associações de Taxistas em Luanda, motivada pela recente subida do preço do gasóleo, uma medida que, segundo refere, "agrava ainda mais o custo de vida e as dificuldades enfrentadas pelas famílias angolanas".
"A subida do preço do gasóleo, sem uma política pública de mitigação para os sectores mais vulneráveis, é socialmente injusta e economicamente insustentável", lê-se no documento.
O Secretariado da UNITA em Luanda condena veementemente todas as formas de repressão, perseguição e intimidação de que alegadamente têm sido alvo os líderes das associações de taxistas.
"Tais práticas representam uma violação clara dos direitos e liberdades fundamentais consagrados na Constituição da República de Angola e traduzem a resistência do Executivo ao diálogo", afirma o comunicado.
A UNITA defende que a democracia exige governação participativa e respeito pela livre expressão das preocupações populares, apelando ao Executivo para que abandone o uso da força e adopte uma postura de escuta activa e diálogo construtivo com os representantes do sector dos transportes e demais áreas sociais.
"Acreditamos que é pelo diálogo, e não pela violência, que se constroem as verdadeiras mudanças. A crise económica e social que as famílias angolanas enfrentam exige respostas políticas responsáveis, sensíveis e inclusivas."
Por fim, a UNITA exorta a sociedade civil e os manifestantes a manterem a natureza pacífica das suas acções, evitando actos de vandalismo e destruição de bens públicos ou privados.
"A força da nossa causa está na razão, na união e na capacidade de resistirmos com responsabilidade", conclui o comunicado.
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