UNITA SAÚDA VERDADEIRO PROTAGONISTA DA LUTA PELA LIBERTAÇÃO NACIONAL
Por ocasião do quinquagésimo (50º) aniversário da Independência de Angola, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), saudou o povo angolano, como sendo o verdadeiro protagonista da luta pela libertação nacional e detentor exclusivo da soberania nacional, conquistada a 11 de Novembro de 1975.
‘‘Volvidas cinco décadas desde o fim do domínio colonial, a UNITA orgulha-se e regozija-se de ter participado, decisivamente, da gesta heróica construtora das nobres conquistas do povo angolano, tais como a Independência Nacional, a Democracia Multipartidária, a Economia de Mercado e a Paz’’.
Na declaração, a UNITA reconhece que o país ainda enfrenta grandes desafios que comprometem a afirmação do Estado Soberano de Angola e o ideal de uma Angola livre, justa e reconciliada pela qual muitos patriotas deram suas vidas.
Diz ainda que, ao fazer uma retrospectiva do caminho já percorrido, constataram com profunda preocupação:
- Os altos níveis de exclusão social, económica, política e cultural, que marginalizam grande parte da população, sobretudo os jovens, os veteranos da pátria e antigos combatentes, os ex-militares, as comunidades rurais e as mulheres de todos os segmentos sociais;
- A ausência de uma verdadeira reconciliação nacional, capaz de unir os angolanos em torno de uma memória compartilhada e um próspero destino comum;
- A extrema pobreza que aflige milhões de famílias, contrastando com a ostentação de uma minoria, num país dotado de imensas riquezas naturais;
- Bem como a falta de um reconhecimento genuíno e equitativo dos verdadeiros Pais da Independência de Angola, Álvaro Holden Roberto e Jonas Malheiro Savimbi no mesmo patamar com António Agostinho Neto, enquanto signatários do Acordo do Alvor. ‘‘Pois, é graças às suas lideranças que foi possível a libertação do nosso país do jugo colonial’’.
‘‘A UNITA considera que a história de Angola deve ser contada na íntegra e com verdade. O processo de libertação nacional foi uma epopeia história, construída por vários movimentos, líderes e milhares de combatentes anónimos. Negar esse legado plural é perpectuar a divisão e a injustiça histórica’’.

Ainda em celebração dos 50 anos da independência nacional, a UNITA saudou também o Congresso Nacional de Reconciliação de iniciativa da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé, (CEAST), considerando a mesma, uma plataforma e oportunidade de profunda reflexão sobre o passado comum e de projecção de um futuro melhor para o país.
Esta força política, exortou os angolanos a olhar para o futuro com sentido de responsabilidade e comprometimento patriótico. ‘‘É tempo de reconciliarmos o país com a sua própria história, de resgatar os valores da verdade, da justiça e da fraternidade e de colocar o cidadão no centro das políticas públicas’’.
No documento que chegou até nós, a UNITA escreve que a independência política só será completa quando for acompanhada da libertação social e económica.
Diante desta data histórica, a UNITA reafirmou o seu compromisso com a construção e consolidação de um Estado Democrático de Direito; a promoção da Reconciliação Nacional fundada na verdade e respeito à memória histórica inclusiva; e a luta pela dignidade e prosperidade de todas as famílias angolanas.
‘‘A UNITA augura que os 50 anos de independência sirvam não apenas para comemorar a glória do passado, mas, sobretudo, para renovar a esperança num futuro melhor, onde a liberdade se traduza no desenvolvimento, na paz e na unidade nacional’’.
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