ESPECIALISTA EM MEDICINA BIO-NATURAL APONTA CURA DA TALA POR MEIO DE FOLHAS

O mestre em Nutrição Ortomolecular Adão Julião Vieira afirmou, esta quinta-feira, 13, em conferência de imprensa realizada em Luanda, que a medicina bio-natural desempenha um papel determinante na resposta a diversas patologias que têm ceifado vidas de angolanos, dentre elas a “mina tradicional”.

ESPECIALISTA EM MEDICINA BIO-NATURAL APONTA CURA DA TALA POR MEIO DE FOLHAS
ESPECIALISTA EM MEDICINA BIO-NATURAL APONTA CURA DA TALA POR MEIO DE FOLHAS

Segundo o especialista, há necessidade urgente de maior valorização da medicina natural no país. Sublinhou que o Centro Médico Jeová Rafá atende, diariamente, cerca de trinta e cinco pacientes com quadros clínicos variados.

Entre as patologias mais frequentes destacou as seguintes: Infecções urinárias, dores abdominais, inflamações pélvicas, a chamada mina tradicional ( tala), pressão de ventre, impotência sexual e outros problemas, que encontram resposta no seu centro.

Durante a apresentação, Adão Vieira garantiu que “a tala tem cura” e lançou o desafio de tratar pacientes com este problema.

“Convidamos a população a visitar o nosso centro, onde a cura é visível”, afirmou.

O especialista contou ainda que, graças à sua experiência em práticas naturais, a sua instituição tem recebido jovens com patologias que não encontraram solução na medicina convencional.

O mestre em Nutrição Ortomolecular Adão Julião Vieira acrescentou que as doenças do sistema reprodutor masculino são tratadas “de imediato” no centro que dirige.

O mestre sustentou que “a melhor forma de tratar continua a ser a prevenção” e defendeu que a palavra, como energia, pode desempenhar um papel no processo de cura. Garantiu igualmente que mais de quatrocentos utentes foram tratados ao longo deste ano e manifestou o desejo de expandir o centro em  várias províncias do país.

O profissional que se apresenta também como representante da Indústria da Saúde Brazil em África, explicou que o seu método combina plantas e técnicas que descreveu como “medicina aquática”, reforçando que “a medicina convencional e a natural devem andar juntas, porque uma precisa da outra”.

Em entrevista ao Ponto de Situação, o especialista considerou o estado da saúde pública em Angola “preocupante”, mas ainda reversível se houver abertura para terapias alternativas. Disse tratar, há vários anos, a mina tradicional, vulgarmente conhecida como tala, fenómeno que considera ser  uma das causas de morte entre muitos homens angolanos.

O P.H.D concluiu que, para se  reduzir a mortalidade no país passa por novas abordagens e pela integração de diferentes saberes, numa altura em que muitos óbitos, no seu entender, poderiam ser evitados com intervenção atempada.

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