CAMINHOS QUE PRECISAMOS PERCORRER
Hoje decidi olhar para a nossa caminhada diária, essa estrada feita de desafios, tropeços e descobertas, onde nos temos deparado com inúmeras situações que nos deviam levar a uma reflexão profunda e a traçar novas linhas para construirmos um mundo melhor do que aquele que encontramos.
Trago, por isso, alguns pontos para provocar a mudança de consciência colectiva, na esperança de edificarmos uma sociedade da qual as futuras gerações se possam orgulhar.
Começo por algumas perguntas que me fervilham o pensamento:
Até quando as pessoas continuarão a lançar ofensivas para destruir quem, com tanto esforço, ergue pedras para a construção de uma sociedade melhor?
Até quando alguns persistirão em estratégias movidas pela inveja contra quem luta para progredir?
Até quando assistiremos à acção nefasta de quem apaga a luz do próximo por medo do seu brilho?
Até quando deixaremos cair por terra o sonho de alcançar o ponto mais alto da sociedade, apenas porque outros preferem colocar embondeiros na via?
Até quando o inverso do amor, da prosperidade, da fraternidade e da luz continuará a reinar no coração de tantos?
A verdade é que a nossa passagem pela terra é breve e, por isso mesmo, somos chamados a adoptar uma postura que contribua para o progresso colectivo, para a mudança de atitudes, para a construção de uma sociedade fraterna e reconciliada.
Este é o caminho que precisamos percorrer. Um caminho onde cada um deve semear sementes que, um dia, hão-de florescer e darão frutos que a sociedade tanto necessita.
Devemos concentrar os nossos pensamentos em ajudar o próximo a crescer, em vez de traçar acções que visem a sua destruição.
A construção de pontes deve orgulhar-nos, pois é uma das colunas do verdadeiro desenvolvimento.
Urge também que aprendamos a ouvir com atenção, essa virtude tão rara e tão essencial para edificar relações harmoniosas.
Infelizmente, muitos gastam o tempo com futilidades e esquecem-se de que o tempo não é eterno. Todavia, podemos deixar um legado eterno, tudo depende da forma como caminhamos.
Ouço, com frequência, histórias de pessoas que estavam a progredir, mas viram o seu avanço travado por indivíduos vestidos com a pele do lobo, incomodados com o brilho dos outros.Para que exista paz autêntica e cultura de diálogo verdadeiro, esse caminho precisa ser abandonado.
Os caminhos que precisamos percorrer assentam na esperança de um amanhã melhor, num trajecto onde a luta é comum e o destino é partilhado.
São caminhos de reconciliação e irmandade, onde o coração de cada um pulsa na mesma melodia, a da humanidade que sonha, perdoa e constrói.
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