SER BASE, SER MUDANÇA E SER COLECTIVO

Nascemos para contribuir, contribuir para o alcance de resultados resultados que devem ser concretizados com acções que tenham impacto global.

SER BASE, SER MUDANÇA E SER COLECTIVO
SER BASE, SER MUDANÇA E SER COLECTIVO

Olhando para o nosso posicionamento na sociedade, traço dois pontos fundamentais:

  1. Os que lutam pelo bem comum;
  2. Os que lutam pelo bem individual.

Diante deste cenário, a opção ideal deve ser sempre a primeira, pois conduz ao progresso colectivo e proporciona uma sociedade mais humana, com um bem-estar favorável ao desenvolvimento harmonioso dos indivíduos que a compõem.

Ao longo dos anos em que tenho reflectido sobre questões ligadas ao bem comum, um aspecto tem sido marcante: o bem-estar colectivo é mais importante do que o individual. No final da história, toda acção orientada para o colectivo beneficia também o indivíduo — o contrário raramente acontece.

Quem pensa no colectivo, mesmo em tempos de dificuldade, consegue partilhar com o próximo.

Quem pensa no colectivo, vê o seu semelhante como alguém com valor e como um pilar importante para o alcance de objectivos comuns. Consegue ajudar o próximo a crescer,  não importa de que forma, mas consegue ajudar a alcançar o pódio.

Tenho dito que a ajuda não se limita ao dinheiro ou aos bens materiais. Ela manifesta-se também em conselhos, projectos e outras formas que promovem o progresso alheio.

A colectividade deve ser o nosso topo. Não deixemos que o colectivo seja ultrapassado pelo individual. Quem pensa no bem-estar colectivo cultiva valores no coração, carrega amor, edifica um ambiente de harmonia e tem a capacidade de criar condições para que o outro aprenda a pescar.

Pensemos numa sociedade de realização colectiva. Sou dos que defendem que, entre o eu e o nós, deve sempre prevalecer o nós. Aqueles que caminham nesta direcção desejam também que os outros alcancem metas. Por mais que adoptem decisões individuais, os que colocam o bem comum no centro das atenções, são capazes de compreender a dimensão e o impacto das suas acções.

Um outro aspecto: os individualistas, no geral, desejam apenas estar no centro e  os maiores benefícios sejam exclusivamente seus. Não podemos pensar que todos os benefícios devem ser somente para nós, devemos incutir na nossa memória que todos os actores merecem, e todos têm a sua vez.

Em suma, o bem comum exige bem-estar e desenvolvimento social, assentes na paz, na justiça e na solidariedade.

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