PRESIDENTE INAUGURA PRIMEIRA UNIDADE DE TRATAMENTO DE GÁS NÃO ASSOCIADO NO ZAIRE
O Presidente da República, João Lourenço, inaugurou esta quinta-feira, 27 de Novembro, no município do Soyo, província do Zaire, a primeira unidade de tratamento de gás não associado do país, um empreendimento avaliado em 4 mil milhões de dólares.
Acompanhado pela Primeira-Dama, Ana Dias Lourenço e por diversas entidades governamentais, o Chefe de Estado cortou a fita da nova fábrica integrada no Novo Consórcio de Gás (NGC).
Durante a cerimónia, João Lourenço inteirou-se do estado geral da obra, iniciada em Julho de 2022, ao abrigo do NGC, formado pela TotalEnergies, Azule Energy, Chevron e Sonangol, sob coordenação da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG). O lançamento oficial do projecto acontecera em Outubro de 2023.
Segundo o Executivo, o empreendimento, considerado estratégico para o reforço do sector energético nacional e para a diversificação económica, terá capacidade para processar até 360 milhões de pés cúbicos padrão de gás natural por dia. Entre os impactos esperados está o aumento significativo da oferta de gás de cozinha para famílias e consumidores, uma mudança que poderá aliviar bolsos e transformar rotinas.
A infra-estrutura inclui duas plataformas, Quiluma, construída no Ambriz, e Maboqueiro, fabricada em Lerici, Itália além de uma planta onshore equipada para separação de líquidos, desidratação de gás, estabilização de condensados e exportação. A rede de produção e escoamento integra gasodutos de 120 quilómetros, cabos umbilicais e um microtúnel submarino de 1,2 quilómetro, assegurando uma ligação segura entre as operações offshore e onshore.
O governador provincial do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, classificou a inauguração como “um grande ganho” para a província e para o país, sobretudo num ano em que Angola celebra os 50 anos de independência.
Adriano Mendes de Carvalho, sublinhou ainda que a central criará mais de 400 empregos directos na fase operacional, depois de ter mobilizado mais de 2.600 trabalhadores durante a construção, números que, para muitas famílias, significam mais do que estatísticas: significam pão, dignidade e horizonte.
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