MEMBROS DO COMANDO VERMELHO ERAM PROIBIDOS DE ENTRAR ARMADOS EM CASA DO LÍDER
Integrantes do grupo de traficantes de drogas conhecido como Comando Vermelho eram obrigados a cumprir uma série de regras internas, entre as quais a proibição de entrar armados na residência do chefe da organização, identificado como Edgar Alves de Andrade, mais conhecido por “Doca”.
Segundo as investigações das autoridades policiais, Doca é apontado como um dos principais alvos da operação “Contenção”, deflagrada na terça-feira, 28 de Outubro, nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro (Brasil).
Apesar da operação meticulosamente planeada, o cidadão considerado altamente perigoso conseguiu escapar ao cerco policial, com o apoio de seguranças pessoais, que garantiram a cobertura da sua fuga.
Relatos de fontes próximas às investigações indicam que, por motivos de segurança, Doca e outros membros da direcção do Comando Vermelho estabeleceram regras rigorosas de convivência, incluindo a proibição de entrada de pessoas armadas, mesmo entre os próprios integrantes do grupo.

De acordo com informações postas a circular, o líder contava com um homem de confiança, responsável por seleccionar os membros encarregues da vigilância, controlar o acesso à residência e assegurar a protecção pessoal de Doca.
Fundado no final da década de 1970, no seio do sistema prisional do Rio de Janeiro, o Comando Vermelho é actualmente uma das mais antigas e poderosas organizações criminosas do Brasil, com forte presença em comunidades e envolvimento directo no tráfico de drogas, assaltos e homicídios.
A operação “Contenção”, conduzida por forças especiais da Polícia Civil e Militar, visa enfraquecer o comando territorial da facção, desmantelando a sua rede de logística e de segurança. Apesar das baixas registadas entre os criminosos, Doca continua foragido, sendo considerado um dos líderes mais influentes e temidos da organização.





































