ADALBERTO COSTA JÚNIOR FORMALIZA CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA DA UNITA
O político Adalberto Costa Júnior formaliza, às 10h00 desta sexta-feira, 10 de Outubro, a sua candidatura, com vista a concorrer a mais um mandato na liderança da UNITA, partido que realizará o seu XIV Congresso Ordinário entre os dias 28 e 30 de Novembro próximo.

A confirmação foi feita na quinta-feira, pelo político, através de uma nota tornada pública, à qual o Portal Ponto de Situação teve acesso.
Entre os subscritores do manifesto em apoio a Adalberto Costa Júnior, destacam-se José Samuel Chiwale, Ernesto Joaquim Mulato, Abílio Kamalata Numa, Lukamba Gato, Navita Ngolo, Liberty Chiyaka, Faustino Mumbika, Mihaela Neto Webba e Adriano Sapiñala. Também constam Joaquim Nafoia, Clarisse Kaputo e Alcino Kuvalela.
Os militantes que defendem a continuidade de Adalberto Costa Júnior na liderança da UNITA afirmam que o político é, actualmente, “um activo nacional, um símbolo de esperança e de mudança que transcende as fronteiras partidárias”.
Além de Adalberto Costa Júnior, Rafael Massanga Savimbi, filho do líder fundador Jonas Savimbi, também manifestou intenção de concorrer à presidência do partido.
De acordo com a Comissão de Mandatos, os aspirantes à presidência devem solicitar, através de uma carta dirigida à mesma, o conjunto de documentos necessários à formalização da candidatura, nomeadamente: credencial do mandatário, dados de formalização, solicitação de atestado de militância, declaração de compromisso, lista de assinaturas dos membros da Comissão Política e lista para recolha de assinaturas de militantes nas 21 províncias.
Os dados de formalização incluem ainda fotocópia do Bilhete de Identidade, fotocópia do cartão de membro da UNITA, autobiografia, certificado de registo criminal, comprovativo de militância num comité de base e lista de assinaturas com um mínimo de 20% e um máximo de 33% dos membros efectivos da Comissão Política.
Cada candidato deve igualmente apresentar uma lista com assinaturas de, pelo menos, 100 militantes no pleno gozo dos seus direitos, incluindo um mínimo de 50 militantes provenientes de cada uma das 21 províncias do país.
A Comissão Organizadora salienta que cada militante poderá subscrever apenas uma lista, sob pena de invalidação da candidatura, e reforça que a regularização das quotas partidárias é um requisito obrigatório.