TALATONA ACOLHE PROJECTO-PILOTO PARA OCEANOS MAIS LIMPOS
O município de Talatona acolheu, nesta sexta-feira, 12 de setembro, o lançamento oficial do projecto-piloto “Gestão de Resíduos - Iniciativa Oceanos Mais Limpos”.
Redacção
Promovido pela Embaixada Real da Noruega e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com o apoio da Agência Nacional de Resíduos (ANR) da Administração Municipal de Talatona e de parceiros do sector privado e comunitário, o projecto pretende servir de modelo para futuras acções em diferentes localidades do país.
O evento contou com a presença do secretário de Estado para as Pescas e Recursos Marinhos, Álvaro dos Santos, do embaixador da Noruega em Angola, Bjornar Hotvedt, da representante residente do PNUD, Denise António, e de Maria da Purificação, administradora executiva da ANR, entre outros representantes diplomáticos e da sociedade civil.
O projecto posiciona o Talatona como laboratório de soluções integradas para o combate ao lixo marinho. O mesmo prevê a implementação de sistemas de recolha multi-contentores, a criação de centros de depósito com incentivos para a população e o mapeamento das fontes e rotas dos resíduos plásticos.
De igual modo serão desenvolvidas oficinas comunitárias de reciclagem e programas de formação dirigidas aos jovens, a fim de fomentar a sensibilização ambiental.
“Estamos a investir em oficinas comunitárias de reciclagem, programas de formação e centros de depósito que recompensam o descarte responsável”, afirmou Denise António, representante residente do PNUD em Angola.
“Estamos a trabalhar lado a lado com organizações locais, líderes tradicionais e associações de base para garantir que cada voz seja ouvida e cada família se sinta parte desta transformação”, acresceu.
A Administradora Municipal de Talatona, Sandra Batalha, anfitriã da cerimónia, salientou com entusiasmo a relevância da iniciativa para a economia circular e para a mobilização da comunidade na redução da poluição costeira.
Para Sandra Batalha, o combate ao lixo marinho é também uma oportunidade para gerar emprego, “fortalecer a cidadania ambiental” e garantir um futuro mais saudável para as gerações vindouras.
O evento que reuniu entidades vindas de toda a parte, assinala o início de uma nova etapa no combate à poluição marinha em Angola.
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