ADOLF HITLER QUERIA SER PADRE
Das profundezas sombrias da história, emerge uma revelação que, à primeira vista, parece uma anedota mal contada: Adolf Hitler, tencionava ser padre na infância.

O pequeno Adolf, com apenas sete anos, sonhava com batinas e incenso, não com tanques e trincheiras. O mesmo homem que mais tarde se tornaria símbolo de ódio e intolerância, encantava-se, em criança, com o esplendor das missas e com o brilho cerimonial das celebrações religiosas.
Mais do que um simples padre, queria ser o Senhor Abade, figura central do clero, com pompa e autoridade. A confissão está nas páginas do seu polémico livro Mein Kampf.
Apesar de ser associado a uma personalidade fria, calculista e sem piedade, Hitler afirmava seguir os princípios do cristianismo, uma versão deturpada, é certo e chegou a promover o chamado "cristianismo positivo", uma corrente ideológica que visava purgar do cristianismo qualquer traço judaico, moldando-o aos princípios do nacional-socialismo.
A frase "Gott mit uns" ("Deus está connosco") passou a figurar nos cintos dos soldados alemães, como tentativa de associar o nazismo a um suposto propósito divino. Em muitos dos seus discursos iniciais, exaltava a herança cristã do povo alemão e falava de um “Cristo ariano”, um conceito profundamente anti-semita, que procurava rasgar pela raiz as origens judaicas da fé cristã.
Mas, uma vez consolidado no poder, Hitler não tardou a mostrar o seu verdadeiro rosto: perseguiu membros do clero que ousaram desafiar o regime, encerrou igrejas opositoras, silenciou vozes religiosas e deportou religiosos incómodos para campos de concentração.
A relação de Hitler com a religião foi, afinal, tão manipuladora como a sua propaganda. E perante esta revelação, que o ditador sonhou em ser servo de Deus antes de se tornar senhor do caos, sobra a pergunta que não se cala:
E se Hitler tivesse seguido a vocação sacerdotal? Teria sido um alívio para a Alemanha… ou apenas um desastre para a Igreja?