HOMICÍDIOS NOS “EUA” GOVERNO ALEGA ENVOLVIMENTO DE PORTUGUÊS NA MORTE DE TRÊS CIDADÃOS NA UNIVERSIDADE BROWN

O Governo português manifestou, nesta sexta-feira, 19 de Dezembro, tristeza e consternação, após tomar comecimento da morte do físico Nuno Loureiro e mais duas pessoas, na Universidade Brown, nos Estados Unidos, por alegadamente, ser um cidadão português.

HOMICÍDIOS NOS “EUA” GOVERNO  ALEGA  ENVOLVIMENTO DE PORTUGUÊS NA MORTE DE TRÊS CIDADÃOS NA UNIVERSIDADE BROWN
Imagem: Poder 360

O chefe da diplomacia portuguesa disse "lamentar muito" as mortes causadas nos dois ataques e também que "haja um cidadão português envolvido na prática de crimes desta natureza, que são crimes altamente reprováveis, censuráveis, verdadeiramente terríveis para as vítimas e para as suas famílias".   

Entretanto, Rangel indicou ainda que as autoridades norte-americanas têm estado em contacto com Portugal, que tem prestado uma "cooperação muito grande", porém ressalvou que "as investigações estão longe de estar terminadas.

GOVERNO RESPEITA DECISÃO DE TRUMP

Este caso motivou administração  de Donald Trump a suspender o programa de vistos (green card), que permitiu a entrada nos Estados Unidos do suspeito uma decisão que Paulo Rangel disse respeitar.

“ As reacoes da administracao norte-americana são tomadas  no exercício da sua soberania e sao aquelas que entende adequadas para liderar com situações que preocupam muito legitimamente” referiu o ministro dos Negocios Estrangeiros.

programa de vistos, conhecido como “green cards” ou cartões verdes, disponibiliza anualmente até 50 mil vistos, através de sorteio, a pessoas de países pouco representados nos Estados Unidos, muitos deles em África.

Há muito que Trump se opõe a este programa e ao sorteio, que foi criado pelo parlamento norte-americano. Quase 20 milhões de pessoas inscreveram-se no sorteio de 2025, tendo sido selecionadas mais de 131 mil, incluindo cônjuges.

Dados apontam que após serem sorteados, devem passar por uma verificação para poderem entrar nos Estados Unidos, que inclui uma entrevista em consulados e os mesmo requisitos que os restantes candidatos a visto.

O português Cláudio Neves Valentim, ex-aluno da Brown, foi encontrado morto na noite de quinta-feira, com um ferimento de bala autoinfligido, anunciou o chefe de polícia de Providence, no estado norte-americano de Rhode Island, Oscar Perez, em conferência de imprensa.

Segundo a investigação, o suspeito terá agido sozinho.

De acordo  com a media internacional, os investigadores acreditam que o cidadão e responsavel pelo ataque ocorrido na Universidade  Brown. O triste épisodio aconteceu  no sábado, e pelo assassínio do professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT),o português Nuno Loureiro, morto a tiro em casa em Brooklin, na segunda-feira, de acordo com a procuradora federal de Massachusetts, Leah B. Foley.

Duas pessoas morreram e nove ficaram feridas no ataque a tiro na Universidade Brown.

Valente e Loureiro frequentaram o mesmo programa académico numa universidade em Portugal, entre 1995 e 2000, acrescentou Foley.

Loureiro, que cresceu em Viseu, formou-se e fez investigação no Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa.O português obteve o estatuto de residente permanente legal nos EUA em 2017.